A Raposa da Noite

Capítulo 4

Há uma década e alguns anos, Rhysand estava deitado no sofá de sua casa em Cesere. Ele não estava exatamente entendendo o que seu círculo íntimo estava dizendo; sua cabeça estava cheia de álcool e sua língua pesada com o gosto disso. Mas ele sabia, pelo menos, que eles estavam em uma pós festa, apenas deles, de um evento beneficente para ajudar feéricos sem-teto. Uma coisa inútil se você quer a opinião de Rhys; por que levantar um evento quando ele poderia apenas investir nos fundos? Mas Mor queria assim, então ele faria assim.

"Você ouviu sobre o Vanserra mais novo?" A pergunta feita por Azriel chamou a atenção de Rhys. Mesmo com a mente enevoada, ele ainda conseguia se lembrar do mais jovem dos Vanserras; seu cabelo flamejante, suas feições delicadas e aquele nariz de alguma forma tão familiar para ele.

"Você é o espião mestre aqui, por que ouviríamos sobre ele?" Cassian zombou. "A propósito, por que você estava espian–".

"O que aconteceu?" Rhys se sentou ereto e perguntou antes que Cassian pudesse terminar, ele estava curioso sobre Lucien.

Azriel recostou-se na poltrona e olhou ligeiramente para Mor, a apreensão estampada no rosto. - Sua amante foi degolada pelo pai. Ele fugiu para outra Corte. "

A sala ficou em silêncio. Cassian observou cuidadosamente o rosto de Mor, que parecia ter empalidecido. O absurdo da crueldade de Beron se espalhou nas entranhas de todos, a náusea disso ... Todos na sala sabiam que poderia ter sido Mor, não exatamente ser morta pelo Grão Senhor da Corte Outonal, mas sofrer de sua selvageria.

"Você sabe como cortar o clima, hein Az?" Cassian tentou aliviar o ambiente, mas Rhysand não o deixou "Para onde ele foi? O menino. " Rhys perguntara.

Azriel apenas deu de ombros, ainda olhando cautelosamente para Mor. Mas esta estava olhando atentamente para Rhys, mesmo que ela estivesse pálida, suas sobrancelhas estavam franzidas para o primo. 

"Por quê, Rhys?" ela perguntou.

"Só curiosidade"

Mas ambos sabiam que era algo a mais, mesmo que Rhys não pudesse dizer o que. Alguns meses depois, porém, Rhysand estava em seu escritório na Casa do Vento, em Velaris. Era uma sala chique, cheia de belas decorações e um pequeno espaço dedicado ao objeto estranho cheio de orbes que girava em torno de um globo maior. Rhys estava olhando para aquilo quando Azriel bateu na porta.

"Az. Dê-me o prazer. " Ele cumprimentou, sorrindo para seu irmão.

Azriel parou no meio da sala e olhou para o objeto estranho também, entendendo a piada do amigo. Rhysand tinha o estranho hábito de flertar com Cassian e ele, a sério ou por diversão, ele não sabia. Mas Azriel disse baixinho para seu irmão. "O Vanserra está na primavera" Rhys franziu a testa e recostou-se na cadeira. Lucien Vanserra no Corte de Primaveril, que desperdício ...

"Com Tamlin." Ele sussurrou, mais para si mesmo do que para Azriel.

Azriel acenou com a cabeça e sentou-se junto à extensa mesa. Rhysand sabia que ele queria falar com ele, mesmo que ambos estivessem em silêncio. Esse era seu irmão, ele não diria sua opinião de vez, ele esperaria até que tudo estivesse seguro para dizer o que ele queria dizer. Rhys tenta não pensar que talvez esse comportamento possa estar conectado ao passado de Azriel. Seu passado terrível e cruel.

"Você prestou atenção nele" E esse era seu mestre-espião, sempre observando as coisas ao seu redor. Embora às vezes Rhys se pergunte se Az era realmente tão bom; ele não conseguia descobrir o que era mais importante para ele. Talvez ele estivesse apenas se cegando para não ver a verdade. Mas Az estava realmente certo. Rhys havia prestado atenção em Lucien e temia que sempre o fizesse.