06h50
O celular toca. Dave não atente...
06h58
O celular toca pela quinta vez e finalmente Dave desperta com com o som de toque.
Se levanta e vai até o banheiro, onde havia o deixado quando foi dormir. Atende.
— Dave!
— Quinn?
— Você precisa vir aqui no laboratório imediatamente!
Ele boceja.
— Cara, eu não estou entendendo nada. Como assim "vir aqui"? Você tá aí?
— Sim, eu estou.
— Mas... nosso turno só começa às 15:00hrs.
— É urgente, não posso falar. Apenas apareça.
E deliga.
— Espera... Alô? Quinn?...
Veste uma camiseta branca, uma calça — suja por sinal — desliga a tv e desce.
Quinn o aguarda na porta do Laboratório Alfred Russel. Dave chega e se depara com a portaria cheia. Todos os funcionários e cientistas ali. Um tumulto e um bate boca insuportável.
— Ei! — grita Quinn.
Dave nota e se aproxima.
— O que foi? O que tá acontecendo?
— Cara, preciso conversar com você em particular. Vamos.
Os dois saem daquele bolo e conversam bem afastados dali, no estacionamento.
— Mano, o que tá rolando aqui?
— Seguinte. Aconteceu uma merda, e das grandes.
— Por exemplo?...
— Logo cedo, o alarme do laboratório foi acionado. Vieram para cá e não acharam ninguém. Tudo bem. Aí olharam as imagens das câmeras e não acreditaram no que viram.
— O que viram?
— Nada. Simplesmente nada.
— Ah, e então por que me chamou aqui?
— Eles não viram nada nas imagens. Porém, algo misteriosamente ativou todos os sensores de movimentos até as saídas do prédio. A porta automática do corredor de análises se abriu sozinha, cara. Bizarro!
— Caralho... uma assombração no laboratório?
— Bem, é o que todos queriam que fosse. Mas não é.
— E então...
— Dave, estão falando que alguém deixou uma contaminação vazar.... isso é encrenca pro pessoal... isso é encrenca para nós.
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Elemento Desconhecido
Science FictionUm elemento desconhecido e ocularmente inofensivo escapa do laboratório de pesquisas biológicas. A missão é encontrá-lo antes que cidadãos de Vancouver o percebam. +16 - Linguagem explícita.