Here You Can Everything Regulus de Leão

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O sinal soou, indicando que já era hora das aulas começarem.

"- Todos os alunos sentados em seus lugares!" - Dizia a professora que adentrava a sala de aula.

Em uma das carteiras, a aluna considerada uma das três melhores da escola, em especial nas matérias de botânica, agricultura, culinária e história, ao ponto de receber o apelido de Ana, que na mitologia romana, era considerada a Deusa da abundância e do alimento, observava um ponto específico da sala, como se algo faltasse alí. Dez minutos se passaram, e a porta era freneticamente encarada pela mesma, que esperava ansiosamente algo acontecer, até que batidas na mesma se fizeram presentes. Logo foi ouvido um " - Pode entrar!" da educadora e, em seguida, uma figura adentrou o local pedindo desculpas pela demora e, em seguida, se sentando em sua carteira, de cabeça baixa.

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Aquela aula do logo chegou ao fim, os alunos se levantaram e, um a um, foram saindo.

- Espere um pouco senhor Regulus, senhorita S/N!

- Mas o que nós fizemos, professora?!

- S/N não fez nada, mas preciso dela.

- Desculpe, mas não estou entendendo. Como assim precisa dela?

- Regulus, acalme-se! Serei bem franca com você. Suas notas estão caindo mais a cada dia que passa, fora os atrasos e as faltas. Você precisa passar na próxima prova caso queira mesmo continuar sendo o capitão do time de futebol, entende? É por isso que preciso pedir a você, S/N, que ajude seu amigo a recuperar a nota. Caso contrário, acabará ficando de recuperação e perdendo sua bolsa de estudos.

- Entendo professora...

- Você é um bom rapaz Regulus, um pouco bagunceiro, mas uma pessoa de ótimo coração. Tenho certeza que com um pouco de esforço conseguirá passar! Pode me ajudar com isso, senhorita S/N?

- Claro professora!

- Ótimo. Tenham um bom dia.

Mais uma vez de cabeça baixa, o rapaz se retira da sala indo em direção ao vestiário, pois logo a aula de educação física teria início.

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O dia se passou rápido e logo a grande lua prateada e outros corpos celestes reluziam e enfeitavam o céu, e com eles os pensamentos confusos e as incertezas de Regulus chegaram, o assombrando. Em seu quarto, o rapaz repousava sem camiseta sobre a cama, com as mãos atrás da cabeça encarando o teto. Em sua mente, lembranças daquele fatídico dia repassavam, como em um filme sem fim. O ano era 1821, seu pai havia acabado de ser promovido a general de divisão, mas mesmo sendo parte da elite da elite, ele gostava de estar em campo, não era alguém orgulhoso, e treinava como um mero soldado, sempre tratando a todos os membros dos pelotões igualmente, entretanto, não demorou muito para a Revolução Grega ter início, e ele, juntamente com seus companheiros e seu irmão, tio de Regulus, Sisifo, sendo todos também generais de divisão, entrarem em campo de guerra, oito anos depois, se pôde ouvir batidas na porta de sua casa, e assim que aberta, apenas seu tio entrou, chegou perto de si, e lhe estendeu a farda de seu pai. A confusão se instalou em sua mente, e a informação não teve tempo de chegar ao cérebro, sua mãe, pela idade avançada, passou mal, teve de ser socorrida às pressas, mas não resistiu a segunda parada cardíaca seguida, e faleceu a caminho do hospital. Seus pais foram enterrados juntos, seu tio tomou sua guarda. Durante o funeral, não conseguiu ficar por muito mais que vinte minutos, e logo saiu para um canteiro de flores que ficava em um bosque afastado do cemitério. Sentou-se em um canto e ficou observando a paisagem.

- Olá.

Uma voz infantil lhe chamou. Ao olhar para trás, uma menina, com mais ou menos sua idade, lhe encarava com seus grandes olhos curiosos.

História Imagine Saint Seiya - Here You Can EverythingOnde histórias criam vida. Descubra agora