𝗖𝗲́𝘂𝘀 𝗮𝗷𝘂𝗱𝗲𝗺 𝗼 𝘁𝗼𝗹𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝘀𝗲 𝗮𝗽𝗮𝗶𝘅𝗼𝗻𝗮𝗿

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— Empurre, senhora! Eu já consigo ver a cabeça. — Catelyn atendeu ao pedido de Meistre Luwin e empurrou com toda a força que lhe restava.

— Haaaaa! — gritou de alívio ao sentir o corpo de seu bebê saindo, um segundo depois o choro do recém nascido preencheu o quarto.

— Meus parabéns, minha senhora. Você tem uma menina forte e saudável. — o Meistre a entregou sua filha, agora limpa, em seus braços. O sorriso mais brilhante apareceu no rosto de Lady Catelyn Stark.

— Eu tenho uma filha. — diz enquanto as lágrimas de felicidade desceram por seu rosto enquanto ela passava a mão pela cabeça, que já estava cheia de cachinhos ruivos, da menina que ainda chorava a plenos pulmões. — Shhhh.

— Hoje, no décimo quarto dia do segundo mês do ano de 282 d. C. nasceu em Winterfell, Lady... Qual nome escolheu para a pequena, senhora? — Meistre Luwin perguntou enquanto escrevia a certidão de nascimento.

— Eu não sei. — Catelyn diz concentrada em acalmar a filha.

Ned, que estava do lado de fora esperando por notícias, entrou no quarto.

— O senhor tem uma filha Lorde Stark.

— Gostaria de segura lá? — Catelyn perguntou lhe oferecendo sua filha que ainda resmungava e se contorcia dentro de sua manta.

Assim que a bebê entrou em contato com os braços de seu pai parou de reclamar e se aconchegou em seus braços e soltou um suspiro como se fosse dormir. Ned passou seu dedo delicadamente por sua bochecha macia e rosada, a bebê abril os olhos e ele percebeu que não eram cinzas como o seu, ou azuis como o de sua esposa, mas eram do mesmo azul acinzentado que sua mãe, Lyarra Stark tinha. A bebê voltou a fechar os olhos e voltou a cochilar.

— Como devemos chama-lá? — ele perguntou enquanto se sentava ao lado de sua esposa ainda olhando apaixonado para sua filha.

— Talvez, Lyanna? Em homenagem a sua irmã? — Catelyn pergunta olhando para sua filha.

— Não, esse nome não combina com ela. — sua filha nunca faria algo como o que sua irmã fez, ele iria garantir isso.

Eles passaram o dia tentando escolher um nome, mas nenhum parecia bom o suficiente para sua garotinha.

Era tarde da noite quando a bebê acordou, seu choro era tão alto que acordou Catelyn, que se recusava a deixar sua filha dormir no berçário de Winterfell como dizia a etiqueta.

— Shhhh, shhh. Não chora, mamãe está aqui, shhh. — Catelyn a pegou em seus braços e lhe ofereceu um de seus seios, mas ela não estava com fome e também não precisa ser trocada. — Shhhh, o que foi? Qual é o problema? — Catelyn continuou a balançar sua filha tentando fazer com que ela voltasse a dormir. Como último recurso, ela começou a cantar uma música que sua mãe cantava para ela quando pequena.
— Honey, I love you
That's all she wrote

Oh, Ophelia
You've been on my mind, girl, like a drug
Oh, Ophelia
Heaven help the fool who falls in love

Oh, Ophelia
You've been on my mind, girl, since the flood
Oh, Ophelia
Heaven help the fool who falls in love

Oh, Ophelia...

Ela parou de cantar ao perceber que a bebê a estava olhando atenta.

— Ophelia? — e pela primeira vez a bebê sorriu, e era o sorriso mais lindo do mundo. — Ophelia, esse é o seu nome Ophelia Stark.

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𝐎𝐩𝐡𝐞𝐥𝐢𝐚
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