ɪᴍᴀɢɪɴᴇs: ᴛʜᴇ ᴄʜʀᴏɴɪᴄʟᴇs ᴏғ ɴᴀʀɴɪᴀ

𝐄𝐝𝐦𝐮𝐧𝐝 - 𝐑𝐢𝐠𝐡𝐭 𝐇𝐞𝐫𝐞, 𝐁𝐞𝐟𝐨𝐫𝐞 𝐘𝐨𝐮

Créditos: justauthoring = Tumblr

P.S: O Esse Capítulo é dedicado á bbemaabreu19

Classificação Indicativa: Livre

***

"Você está sendo ridículo."

Edmund zomba, revirando os olhos.

"Você está e sabe disso." Você afirma, dando um passo em direção a ele, as costas dele voltadas para você. Você inala profundamente, desesperada para que ele apenas se vire e fique de frente para você e realmente fale com você, em vez de lhe dar o tratamento do silêncio como ele fez durante toda a semana. "Eu estou bem", você pressiona, a voz desesperada, suplicante. "Estou completamente bem."

Há uma pausa, depois um bufo e, de repente, Edmund se vira para você. "Mas você não estava", ele lembra, a voz firme, os olhos estreitados. Você pisca para ele, desacostumada com a raiva em seus olhos sendo direcionados aos seus. Edmund não tinha o melhor temperamento, você sabia, e já o viu atacar muitos (a maioria deles merecedores), mas nunca o viu parecer tão zangado com você.

"Você estava em seu leito de morte-!"

"Eu mal estive em meu leito de morte , Edmund."

"Parecia que você estava!" Ele berra, a voz quebrando. Mais uma vez, você fica atordoada, a raiva que você uma vez pensou ter visto no olhar dele de repente uma triste ... assustada e pobre imitação dela. Edmund apenas parecia assustado para você naquele momento, suas palavras não eram tão racionais, mas desesperadas para que você entendesse exatamente por que ele estava tão chateado. "Para mim, parecia que você estava. Você mal estava consciente e estava tão pálida e pensei ... pensei que fosse te perder. "

Ombros caindo, seus lábios se abrem, sem saber o que dizer.

Você ficou frustrada, até com raiva, de que Edmund a tenha desprezado tanto. Colocando você de lado quando você acabou de ficar melhor e quase sem pestanejar quando na realidade parecia que deveria ter sido o momento em que ele nunca saiu do seu lado. Egoisticamente, você nunca realmente viu o que fez com ele. Claro, não intencionalmente; mas seu ferimento tinha sido grave, e você ficou confinada em sua cama por dias por causa de quão ferida esteve.

Você não tinha visto Edmund passar todos os dias ao seu lado; só ouviu falar de suas irmãs. Você não tinha visto como ele se preocupava com você, absolutamente apavorado de que ele a perderia e nunca mais pudesse abraçá-la ou amá-la novamente.

Mas agora, bem aqui, só vocês dois, você pode ver tudo nos olhos dele. Ver cada centímetro de seu medo e terror e a preocupação absoluta que atormentou seu corpo inteiro por dias .

Dando um pequeno passo à frente, você gentilmente levanta sua mão, segurando a bochecha de Edmund. Ele não se afasta, instantaneamente, como se inconscientemente, inclinando-se para o toque enquanto seus olhos se fecham momentaneamente. Você entende essa resposta como um convite para se aproximar, até que você esteja apenas a um centímetro de distância, capaz de se inclinar para ele.

"Sinto muito", você sussurra, a voz suave. "Eu não tinha percebido que te preocupado tanto."

"Eu ... eu não posso te perder."

"Você não vai", você garante, a voz ainda suave, mas mais firme; desesperada para que Edmund acredite em você. Afastando-se o suficiente para que ele possa encontrar seu olhar, você sorri para ele, o polegar acariciando suavemente sua bochecha enquanto usa a outra mão para mexer em seu cabelo, arrancando apenas um pequeno sorriso dele.

"Estou aqui", você lembra, "estou bem aqui".

Suas mãos caem para seus quadris, puxando-o suavemente para frente para que seu peito fique pressionado contra o dele, os lábios a centímetros dos dele.

"Eu sei", ele murmura, "e não pretendo deixar você ir."