Capítulo 5

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Alex

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Alex

Aumento a temperatura do ar condicionado e vejo Yasmin dar pulinhos sentada no banco do carona, tirando uma risada minha.

— Que felicidade é essa, Yas?

— É tão solitário viajar sozinha, Alex! Não sabe como fiquei feliz de ter aceitado ir comigo! Mamãe ficou super empolgada quando contei sobre a sua ida.

Sorrio de lado e balanço a cabeça, prestando atenção na estrada. Há cerca de meia hora, busquei Yasmin em sua casa e estamos indo em direção à sua cidade natal. Durante todo esse tempo, ela não parou de falar um minuto e agora aumentou o som do carro para cantar também.

Logo Whole Lotta Love de Led Zeppelin começa a tocar e ela aumenta ainda mais o som, colocando os pés no painel.

— Menos, Yasmin. Bem menos — repreendo-a batendo em seus pés e ela faz uma careta, antes de descê-los dali.

— Ai, eu adoro essa música! — Ela dá um gritinho com o toque inicial e eu rio.

Você precisa se acalmar, baby, eu não estou te enganando

Vou mandá-la de volta à escola

Bem lá no fundo, você precisa disso

Eu vou te dar meu amor

Quero um bocado de amor

Yasmin canta e se balança ao ritmo da música e eu só consigo sorrir de sua espontaneidade. Todas as vezes em que ouço essa música, eu me lembro dela.

Logo entra no solo da música e ela faz várias performances, me tirando boas gargalhadas. Como eu me sinto bem ao lado dela!

Nosso trajeto continua, a música acaba, logo começa outra e outra e eu não a permito mudar de banda. Led Zeppelin é minha banda favorita e se eu estou dirigindo, sou eu que comando a playlist do carro.

As horas de viagem passam voando com Yasmin ao meu lado e só paramos duas vezes para esticar um pouco as pernas e abastecer o carro. Como é sexta-feira, Yas conseguiu sair mais cedo do trabalho e eu a busquei lá mesmo para pegarmos estrada.

Durante o trajeto, ela me conta de seus planos com a nova marca e que já começou a montar seu portfólio. Logo que estiver pronto, vai me mostrar. Eu sempre faço questão de demonstrar meu apoio a ela, pois sei o quanto é merecedora disso.

Estamos entrando em sua cidade natal quando ela se espreguiça no banco e boceja, me tirando uma risada.

— Cansou?

— Nossa! Viagens sempre acabam comigo. Meus pais poderiam morar mais perto...

— Ou você vir para mais perto deles — completo e ela ergue a sobrancelha para mim.

Ele não faz o meu tipo [DEGUSTAÇÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora