2.6 | Vodka flavour. ( parte 1)

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I've been drinking, I've been drinking
I get filthy when that liquor gets into me
I've been thinking, I've been thinking
Why can't I keep my fingers off you, baby?
I want you, na na
Why can't I keep my fingers off you, baby?
I want you, na na

Cigars on ice, cigars on ice
Feeling like an animal with these cameras all in my grill
Flashing lights, flashing lights
You got me faded, faded, faded
Baby, I want you, na na
Can't keep your eyes off my fatty
Daddy, I want you, na na
Drunk in love, I want you

Beyonce - Drunk in Love ft. Jay Z

| P.O.V. Alison Carter

O desfile havia acabado, já devia estar a fazer uma boa meia-hora e neste momento passava um filme desconhecido qualquer em que o ator principal havia perdido a memória.

Estava neste momento á procura de objetos que o fizessem recordar o seu passado, típico.

A cena já durava há bastante tempo. Demasiado.

Era totalmente possivel eu dormitar antes de ele encontrar o que quer que fosse.

Mas subitamente alguém descobriu algo.

Não ele, eu.

Uma preciosa garrafa de vodka pousada na prateleira mais alta da sua estante.

" Harry!" abanei-o.

Ele devia estar tão entediado como eu no filme, pois mal lhe toquei abriu os olhos como se tivesse acabado de despertar.

" Tens ali uma garrafa de vodka" eu sussurrei.

" Eu sei Alison" ele disse num tom irónico. Era obvio que ele sabia estupida. Esta é a sua casa!

" Podemos abrir por favor???" perguntei tentando dar o meu ar mais fofo.

" Já está ali há muito tempo" ele falou simplesmente. Como se isso me importasse.

" Então! Mais uma razão, era uma pena desperdiçar uma beleza destas." eu dirigi-me á estante e agarrei na garrafa de vidro escuro.

Ele parou e pensou por um segundo. " Não sabia que raparigas como tu bebiam, se queres que eu seja honesto." ele falou em meio de risos.

" Raparigas como eu?"

" Sim, certinhas não bebem normalmente." 

Oh, Harry Styles, nem sabes onde te meteste.

" Antes de mais eu não sou certinha nenhuma" falei enquanto retirava o plastico impermeavel que impedia o acesso á rolha" e mesmo que fosse, qual era o problema?"

" Alison não." ele parou as minhas mão antes que eu pudesse abrir as portas daquele pequeno paraíso liquido. " Eu não te quero embebedar."

" Mas eu não vou embebedar! Só um shot, por favor!" implorei.

Ele ficou segundos a olhar para mim com os seus dedos a brincar com a rolha ainda presa á garrafa.

" Um, Alison!" ele rodou finalmente e ouviu-se um estalido a indicar que a tortuosa espera havia terminado.

Corri para buscar dois copos que ele logo encheu com o líquido.

Ambos murmuramos cheers e acabamos com a espera. Os meus olhos apertarem automaticamente ao sentir o liquido forte a escorrer na minha garganta. E quando finalmente se tinha parecido habituar, o conteudo do copo tinha acabado.

Fodasse para esta merdinha que não leva nada.


Sem perceber porque estavamo-nos a rir juntos. 

Uau, esta vodka atua depressa.

...

" O caralho! eu também quero!" eu reclamei retirando a fonte, que parecia inesgotavel das suas mãos.

Levei-a á boca e bebi o máximo que pude até o rapaz de olhos verdes resolver beber mais do que já bebeu.

Sem duvida que ele havia bebido mais que eu.

Eu só bebi uns... seis? desde o terceiro que pouco me importa o resto.

O filme continuava a passar, agora o homem havia descoberto um dos seus filhos e estava neste momento á procura da sua mãe.

Não da dele.

A do filho dele.

What?


Ignorei e tentei roubar-lhe a garrafa das mãos.

" Já chega Alison! A garrafa acabou" ele virou-a ao contrário e nem uma pequena gosta escorreu.

Parece que tudo tem um fim mesmo.

" Fodasse e agora?" sentei-me no sofá e cruzei os braços.

" Gostas de gatos?" o rapaz bebado ao meu lado perguntou, originando uma gargalhada da minha parte.

" Gosto, porque?"

" Não sei, eu não controlo o que falo quando estou bebado"

Agora que reparei bebado é uma palavra interessante. be-ba-do...Parece palavra de bebé!

Eu bufei e atirei-me novamente contra o sofá " Que é que queres fazer?"

" Beijar-te" ele soltou mal eu acabei a frase.

" O que?" eu questionei surpreendida.

" Tu ouviste, anda lá só um" ele aproximou-se de mim colocando uma mão na minha coxa.

Sem saber porque ri com o seu gesto.

Era nestas alturas que eu percebia o estado em que me encontrava.

" E então aquela coisa dos amigos?" perguntei não ligando sequer para o assunto.

" Podemos esquece-la... só hoje." ele subiu a mão até ao meu pesoço e mordeu o seu lábio inferior enquanto se aproximava.

Eu sorri e puxei a gola do seu casaco, ignorando tda a parte racional do meu corpo.

Não perdemos um segundo para juntar-mos os nossos lábios.

Ainda sob o efeito do alcoól, eu não sabia como agir nestas alturas, por isso apenas me restava deixá-lo guiar-me.

Os seus lábios entrelaçavam-se nos meus de uma maneira unica que os fazia atrair-se cada vez mais.

Rodeei o seu pescoço com os meus braços e senti-o puxar-me para o seu colo, não resistindo em parar para deixar um apertão no meu rabo.

As suas mãos voltaram a subir para cada lado da minha cara e senti-o querer puxar-me mais para si ainda que isso não fosse possivel.

Sem que notasse a sua língua adentrou na minha boca, explorando cada canto da mesma e deixando um rasto de vodka presente no seu hálito.

Tudo o que conseguia pensar era na maneira de como a sua lingua traçava caminhos inumeros por toda a região, de uma maneira demasiado plasurosa.

Dei por mim a suspirar o seu nome ao tempo que os seus lábios iam descendo pela extensão do meu pescoço até chegar á minha clavicula, onde ele fez questão de deixar uma marca.

Agarrei os seus cachos e olhei para baixo ao sentir uma impressão estranha crescer ao fundo da minha barriga, algo diferente, mas incrivelmente bom.

Algo que me fazia querer descansar,

mas ao mesmo tempo senti-la para sempre.

Tudo causado pelo simples contacto dos seus lábios na minha pele.

...


Strip Club | h.s. - hotOnde histórias criam vida. Descubra agora