Crimes conectados

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O ano de 2007 mal começou e já aconteceu alguns crimes pelo Brasil, sendo um deles o assalto a agência do Banco do Brasil que deu totalmente errado. Os criminosos sequestraram as filhas de uma bancária e a obrigaram a roubar 70 mil reais, mas ela acabou revelando o crime e eles fugiram depois da denúncia. Quando a detetive chegou em casa parece ter sido atropelada, porque deitou com tudo no sofá e jogou a mochila e o chapéu no chão enquanto reclama com o rosto afundado na almofada.

— Aconteceu alguma coisa, Sybil? — pergunto e pego as coisas dela do chão.
— A polícia quer que eu descubra quem são os assaltantes da agência do Banco do Brasil, mas odeio tanto resolver esse tipo de caso. — ela disse quase entrando em desespero.
— Quer ajuda? Se conseguirmos resolver isso juntos, você me deixa ser seu assistente?

A garota levantou a cabeça e me encarou pensando no que responder, mas acaba aceitando a proposta, sorrio feliz e entrego um copo d'água a ela. Retiro os papéis de dentro da mochila dela e começamos a investigação; passamos um bom tempo sentados olhando as pistas da polícia escritas no papel, isso se todas estão escritas, em média ficamos 4 ou 5 (horas) focados em uma única coisa. A detetive teve uma crise de dor de cabeça e deixou o resto por minha conta, quase fico como ela, mas por pouco consigo ligar algo essencial para descobrir a verdade, impedindo da dor de cabeça atacar no momento. “Espero que isso seja uma pista, podendo ajudar a achar o grupo dos criminosos, vou dar uma pausa agora.”
Acordo assustado com o gato dela deitando no meu colo e olho pela janela já vendo o sol nascer, por quanto tempo dormi? Não sei, mas acordar a detetive e contar o que descobri na noite do dia anterior é a primeira lição do dia agora. Vou até o quarto da mesma e bato na porta várias vezes, mas nada de uma resposta.

— Acorda Sybil, já está de manhã e precisamos continuar o traba-

Ela abriu a porta com força e saiu indo até à cozinha, “nem um bom dia dá, mal-educada.” Volto pro sofá e organizo os papéis jogados no chão, na noite passada consegui ligar um caso “antigo” com esse atual e preciso contar para a detetive, portanto, espero Sybil voltar pra sala.

— Quer café, branco de neve? — a garota sentou no sofá com uma xícara de café cheio até a boca.
— Não, obrigado. Depois de você ter ido descansar descobri algo podendo ser uma pista e nos ajudar a achar os criminosos.

Encaro a detetive, mas não vejo reação nenhuma da mesma além do som dela bebendo o café, reclamo e pego um caderno para explicar meu pensamento melhor para ela entender. Sybil termina de tomar seu café, mas não entende o que estou dizendo sobre os criminosos terem uma relação com o caso do Banco Central de Fortaleza.

— Se falarmos com a vítima com certeza vai ter uma pista provando esse meu pensamento. — encaro a detetive e espero uma resposta.
— Ok então, vamos falar com a tal bancária.

Depois de minutos tentando explicar finalmente ela concorda comigo e levanto do sofá feliz indo me ajeitar antes de ir até à casa da vítima; demoramos um pouco até encontrar o bairro da mulher, mas conseguimos encontrar a casa muito grande e charmosa por fora. Aperto a campainha e espero alguém atender, e ainda bem que não demorou tanto. “Uau, ela deve ser bem rica.”

— Prazer, Sra. Iva Murati. — Sybil aperta a mão de Iva. — Sou Sybil Askim Phill, uma detetive a mando dos policiais para achar os criminosos do banco, e esse é meu assistente Roberto.

Aperto a mão da senhora e deixo a parte de perguntas por conta da detetive, ela sabe fazer isso muito bem, e enquanto o tempo passa fico olhando os quadros lindos pendurados na parede da sala. “Quem dera ter um desses quadros na sala da casa da detetive.”, viajo na maionese pensando olhar aqueles quadros todos os dias ao acordar. A detetive me cutuca fazendo com a viagem acabar e entendo que as perguntas já foram feitas e respondidas, mas antes de ir preciso de uma confirmação.

Detetive até o fimOnde histórias criam vida. Descubra agora