Clarissa, foi uma mulher que conheci um dia, e ela quase me salvou, ela me disse que "Clara" era o nome da sua avó e "Larissa" a filha morta de seu avô, na indecisão de qual homenagem seria feita, seu pai as unil em um ser só, abastecida com duas almas apagadas ela queimava como brasa, como carvão que sabe que virará cinzas, ela me disse que tinha fogo demais para não queimar, e, ah Clarissa, você me queimou, com fogo, e com amor, eu não amei, mas fui amado, e seu amor, quase, quase me salvou, mas não havia modos ou jeitos de me salvar, ah Clarissa, não sofre, que tuas lágrimas evaporam, sorri, que teu brilho encandeia uma vida inteira, eu fui e te deixei só, mas te juro querida, se eu tivesse outra vida, eu te daria, mas as pessoas se vão, e teu fogo é só teu, tua chama é só tua, linda e doce, Clarissa.