Tomando uma decisão crucial, Selena Gomez resolve arriscar a própria vida para lidar com vítimas da covid. Isto a faz deixar o próprio esposo em casa, para encarar sob pressão a rotina corrida de um hospital superlotado. Mas o que a faz seguir adia...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A nossa casa-ônibus é aconchegante para se viver. Eu amo poder viajar para compartilhar com os outros a palavra de Deus em qualquer lugar do país, eu e o meu esposo temos essa paixão de nos aventurar no intuito de evangelizar para salvar mais almas. Como queríamos muito visitar lugares e conhecer novas congregações, Justin e eu optamos por ter o nosso próprio lugarzinho que também pudesse fazer parte da obra do senhor. Fizemos a escolha certa.
— Carinho, como assim? — olho-o com incredulidade, usando o apelido carinhoso que costumo chamá-lo.
Justin também parece cético com a notícia, permanece em pé com as mãos sobre o cabelo. Conhecendo-o bem posso garantir que esteja preocupado.
Eu por outro lado, ainda seguro a xícara do café da manhã que assim que me pus no sofá, comecei a beber, porém perdi todo ânimo para desfrutar do líquido após a bomba que foi soltada na televisão para todos os cidadãos americanos. O país entrou em estado de calamidade.
— Um vírus?— Volto a questioná-lo para ter a confirmação que ouvi certo, porque está sendo difícil aceitar. — Como assim? O que será do mundo agora, carinho? — Meu tom soa bem preocupado. Nunca pensei que aconteceria algo assim tão de repente. Num piscar de olhos.
Claro que Deus nos surpreende, se isso está acontecendo, é permissão d'ele. Mas para a ótica humana é um acontecimento que nem a própria ciência está sendo capaz de explicar, foge das previsões científicas uma pandemia de imediato.
Até ontem estávamos todos juntos, felizes e agora o mundo inteiro está em LookDown com o surgimento de uma doença chamada Covid. O repórter falou que já há muitos infectados nos Estados Unidos e pessoas poderão morrer. Todos os aeroportos estão sendo fechados. A bolsa de valores de Nova York está despencando e dólar cada vez mais alto. Os hospitais poderão ficar superlotados e sem leitos. Pelo que parece será o início de um grande caos.
— Temos que orar, querida. Pedir a Deus para nos dar livramento. Nos dar sabedoria nesse tempo difícil que iremos enfrentar. E que tenha misericórdia dessas pessoas que foram infectadas. — Ele fala acautelando as palavras com medo de dizer algo de errado. De alguma forma, seu olhar é bem focalizado em mim, querendo entender como me sinto neste momento. — Como médica, como se sente?
— Sei lá. É difícil, Justin. — A minha voz sai um pouco machucada. Há anos não exerço a medicina por ter largado justamente para seguir minha vida sendo pastora, me dedicando ao meu casamento e na obra de Deus.
Foi o que eu escolhi seguir essa trajetória, ninguém me obrigou a nada, amo e não me arrependo porque todos dias acordo com o intuito de salvar almas. No entanto, é diferente nessa circunstância tão delicada.... Agora as vidas precisam ser salvas e como médica eu não posso ficar parada em casa, escutando relatos de mortes, onde eu poderia estar lá os ajudando e batalhando por cada paciente que precisa do meu suporte.
