narrador
era uma manhã calma, e fria. As irmãs Dostoiévski dirigiam até sua nova casa. Seus pais haviam falecido em um acidente de carro, como robin já era de maior, deixaram-a como responsável das irmãs.
Uma fortuna enorme foi deixada a elas, seus pais eram muito ricos. Trabalhavam com seguro de carros.
porém uma casa também foi deixada de herança para as garotas. Então robin resolveu não comprar uma casa, e ficar lá. A casa que moravam não era de seus pais, eram de uns "amigos" que os deixaram morar lá; se pagassem mensalmente, claro.
assim que entraram na cidade s.n leu a placa:
— woods hole, habitantes 716? — ela fez uma cara de desentendida— sim 716, é uma cidade pacata. Tem nada aqui — Alissa respondeu
— não acredito — Christine, ou chris. Reclamou
— o que iremos fazer aqui? Poderíamos ter vendido a casa e comprado uma em Los Angeles. — s.n revirou os olhos
— não podemos, a casa era de um tataravô do nosso pai, ele era meio importante. Não sei, só disseram que nos não poderíamos vender. — robin respondeu
Robin continuou o trajeto até a rua Neibolt, onde a nova casa ficava.
— ah até que não é tão ruim assim, nada que uma reforma não ajude — Alissa falou
— que seja, o maior quarto e o meu! — s.n correu até a porta
Assim que elas entraram, móveis cobertos com panos brancos foram vistos, e com muita poeira.
— gente ninguém vem aqui desde quando? 1255? — s.n praguejou seguido de um espirro — aí ó minha rinite já atacou
— cala a boca — chris revirou os olhos
— antes de pegarmos as malas vamos dar uma arrumada na casa primeiro.. s.n você tira os panos e joga fora, Christine.. você passa a vassoura no chão, Alissa você.. você vai passar um paninho úmido com álcool nos móveis. — robin mandou
— e você vai fazer o que?
— eu vou organizar as coisas
então os trabalhos começaram, s.n começou a tirar os panos do sofá, da poltrona.. e chris veio logo atrás varrendo a poeira. E Alissa passando o pano nos móveis.
Depois de algumas horinhas limpando e organizando a casa, o lugar estava melhor. Não era muito elegante como sua outra casa, mas já era notável que poderiam ficar lá sem pegar umas quatrocentas doenças diferentes.
Cada uma subiu com suas malas até o quarto que ficariam, enquanto s.n arrumava seu guarda-roupa notou uma portinha no teto.
Ela deixou para lá e continuou a arrumar, ela pensou que iria dizer mais tarde a suas irmãs.
Uma sensação estranha dominou seu corpo, algo que ela não havia sentido alguma vez em sua vida.
Seu corpo se arrepiou
— euem, tem nada aqui não s.n é coisa da sua cabeça — ela balançou sua cabeça em sentido horizontal com os olhos fechados, e quando os abriu pensou rapidamente que havia alguem em sua frente. Mas não havia nada além de suas roupas no cabideiro.
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the game of spirits - Trevor Spengler
FanfictionOnde quatro irmãs se mudam para uma velha casa na cidade woods hole, mas uma delas tem uma habilidade em especial