4🌻/ sorte /

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POV: Sn...

Abrir meus olhos ainda embasados, um silêncio faz sentir medo assim que minha visão volta por completo. Estava em um hospital, em um quarto sozinha...

    A porta de abre, quando vejo um homem alto de cabelos castanhos e barba bem de leve. Ele entra e sorrir quando me avista.

— você está bem ? - sorrir levemente.

— não consigo sentir meu corpo - digo baixo.

— você foi anestesiada mais daqui a algumas horas você estará bem! Você deu sorte de não ficar tetraplégica. - o tal homem me olha com pesar.

Meu coração gelou com o "sorte de não ter ficado tetraplégica" mas será que eu fiquei paralítica das pernas ?

— Doutor? Bom você é médico, certo ? - pergunto ao presumir ele com uma prancheta na mão.

— sim?! - diz tranquilo.

— eu fiquei paraplégica? Digo eu caí de uma altura considerável... - pergunto preocupada.

— não, por sorte ou obra divina que você não sofreu lesões graves apenas torceu seu pulso da mão esquerda na queda. - calmamente ele anda perto de mim. — quando eu te encontrei jogada naquele chão chamei logo ambulância.

— "uer" como você me salvou? - questiono.

— estava andando de cavalo pelas propriedades e vi você lá estirada no chão... Aliás deixa me apresentar, meu nome e Henrique, sou dono da fazenda Formosa e médico nas horas vagas - sorrir.

— aaaaaaaaah, nossa; obrigada, devo minha vida à você - sorrio meio sem graça...

— pode deixar que um dia vou te cobrar - sorrir mais de uma forma diferente das outras, havia um certo algo que talvez eu não quis decifrar.

Apenas balanço a minha cabeça concordando.

— posso adentrar? - o menino da fazenda aparece na porta com seu chapéu na mão e com a carinha mais medrosa do mundo.

— sim rapaz pode entrar - Henrique autoriza.

Ele entrar devagar todo envergonhado.

— a senhora 'tá' bem ? - ele pergunta.

— acho que sim, estou anestesiada ainda por causa da dor - falo devagar.

— eu soube que "océ" se machucou, fiquei preocupado por demais! Liguei para seus padrinhos. - ele rapidamente me olha e volta abaixa a cabeça.

Não falei nada apenas dei um longo segundos de suspiros por conhecer meus padrinhos, eles deve até preparando meu velório ou talvez não. Eu os amos e sou eternamente grata por tudo que eles fizeram por mim, só que, tento não ser muito apegada a eles, nunca desfizeram de mim sempre me tratou como filha mas eu sou sistemática e tenho síndrome de estar distante de todos por isso quando me formei eu fui morar em outro estado, sou muito independente desde que minha mãe me largou minha madrinha Érica cuidou de mim e quando cresci comecei a trabalhar mesmo tendo uma condição muito boa.

— a senhorinha vai ficar de alta quando ? - o Capataz pergunta a Henrique.

— amanhã! Mas não posso te liberar sem algum responsável. - diz olhando para mim.

— hey? - os dois olham para mim, fiquei intimidade pois os dois era lindos. — e você que cuida da fazenda, meus pais vão vim quando ?.

— bom como eles não estão aqui na cidade vai demorar um pouquinho.

— eles viajaram? - perguntei meio triste, talvez eles estão dando razão a Camila já que é filha biológica deles.

— sim para o exterior...  - responde sem jeito.

Entristeço meu rosto deixando visível para eles, as vezes era difícil esconder meus sentimentos, como estava em uma situação frágil com a traição esperava eles está preocupados comigo!

— bom Sn, só posso te liberar com eles ou com alguém que te responsabiliza por cuidar de você nesse tempo, se você quiser... - ele não termina pois o garoto que ainda não sei o nome interrompe ele.

— pode deixar Doutor, eu vou cuidar da senhorinha! Sou bom em cuida de animais, vou ser bom em cuidar dela.

Momentâneamente deixei a tristeza e dei a lugar a uma cara "feia"... Ele está me chamando de animal ??? Mais engoli seco porque não podia discutir com ele porque tinha pavor de hospital e queria sair o mais rápido dali.

— bom se a Sn aceitar! Mas saiba que estarei te monitorando sempre ok? Fique bem. - Henrique sorrir meio torto e sai rápido do quarto.

Ele não deixou eu nem agradecer novamente, talvez ele não gostou muito, mas eu me sinto mais livre mesmo não conhecendo o garoto.

— Jeon Jungkook, bom como "uce' nunca perguntou meu nome. - o rapaz diz do nada.

Arregalei meus olhos, parecia que leu minha mente...

— ah! Jeon, Sn. Só não estendo minha mão porque estou ainda mole - sorrio amarelo. — aliás pode me ajudar a encosta na cama? Odeio ficar deitada assim - peço.

— sim senhora! - se aproxima.

A anestesia começa a passar o seu efeito fazendo sentir o toque forte e delicado de Jeon sobre meus braços, foi inevitável olhar ele, nossos olhos bateu de frente um para o outro, se eu estivesse com força daria um beijo nele ali mesmo mas me surpreendi que não fui eu que dei a iniciativa mais ele!!!

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#continua

Já sabe se puderem ajudar essa pessoa que escrever com sua curtida ⭐ e comentário 💌 fazendo essa humilde história chegar a mais pessoa, eu agradeço muitooo.

Estão gostando?? Vocês acha que Henrique pode ser o vilão? E Sn e Jeon vão dar certo sem brigas ??

Novamente obrigada por ler e acompanhar isso motiva muito a escrever mesmo não tendo um português "bom" eu agradeço por ler💜😀

Até a próxima 🙏

🌻ᗩᗰOᖇ ᑕᗩIᑭIᖇᗩ🌻Onde histórias criam vida. Descubra agora