𝗰𝗮𝗯𝗶𝗻 𝗳𝗶𝘃𝗲. 𝗌𝖺𝖽𝗂𝖾 𝗌𝗂𝗇𝗄

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S/n p.o.v

Day twelve

Acordei mais cedo desta vez, graças ao Chosen ter acordado todos nós por volta das 8 da manhã.

Comemos o pouco que nos restava antes de partirmos para o acampamento.

Orei ou rezei pra quem que esteja me ouvindo, para que não fossemos pegos e que o resto dos meus amigos estivessem seguros.

Só de pensar em Gaten, doce, gentil, Gaten, preso em uma daquelas cabines me fez querer chorar novamente.

Sadie estava caminhando ao meu lado, com um braço em volta de mim, protegendo meu braço machucado e falando comigo.

Não estávamos falando sobre nada interessante, apenas coisas normais, coisas sobre as quais os adolescentes deveriam falar, em vez de sobre caçadores de humanos, cadáveres e psicopatas.

Chegamos ao acampamento por volta das 13h, após cinco horas de caminhada constante.

Sadie e eu nos aproximamos da cabana com cuidado enquanto os outros permaneceram escondidos na floresta.

Parecíamos ser as únicas pessoas que Lexi tolerava, então foi melhor fazermos isso.

Sadie bateu suavemente no vidro e Lexi abriu a janela.

-Boa tarde. - Ela disse casualmente, ocorrendo no parapeito da janela.

-Como posso te ajudar, hoje? - Ela nos perguntou, pegando uma bala de geleia azul do suprimento aparentemente infinito que eles tinham.

-Essas são Sadie e S/n? - Eu ouvi Henry perguntar do banheiro. Ela respondeu algo que eu não consegui entender e então se virou para nós.

-Então, o que vocês precisam?

-Precisamos que você pergunte algo a Natália. - Eu disse, segurando a borda da janela com minha mão boa.

-Quem é a Natalia?

-Cabelo castanho curto, muito doce, feminino.- Sadie forneceu, avançando para que ela ficasse ao meu lado.

-Ok, o que você quer que eu pergunte?

-Peça a ela o mapa do antigo acampamento. Se você disser que é para nós, ela dará a você. - Sadie disse.

-Vou fazer, deixe-me ir procurá-la. - Lexi desapareceu pela janela e pudemos ouvir a porta fechando alguns segundos depois.

Minutos depois, ela estava de volta, com o mapa na mão, e se sentou no parapeito da janela novamente.

Ela entregou o mapa a Sadie e, bem quando estávamos prestes a agradecer, ouvimos um grito vindo da floresta atrás de nós.

Rapidamente fugimos para onde tínhamos deixado nossos amigos.

A única coisa que havia era a garrafa de água de Jaeden e o caderno de Chosen.

Eu caí contra uma árvore e deslizei para o chão, chorando.

Sadie se sentou ao meu lado, com os braços em volta de mim e a cabeça enterrada no meu ombro.

Doeu, eu não me importei.

Por volta das três da tarde, nós dois estávamos sentados na clareira, lendo o caderno de Chosen mais uma vez e tentando ver se talvez a garrafa de água de Jaeden pudesse nos ajudar a encontrá-los.

Tenho certeza de que, se tivéssemos um laboratório forense de última geração, definitivamente poderíamos ter, mas, é claro, não tínhamos.