𝗰𝗮𝗯𝗶𝗻 𝗳𝗶𝘃𝗲. 𝗌𝖺𝖽𝗂𝖾 𝗌𝗂𝗇𝗄

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S/n p.o.v

Day thirteen

Acordar com o frio nunca é divertido. Acordar e perceber seu único calor e sair durante a noite é pior.

Acordar e perceber que você está em um lugar diferente daquele em que adormeceu é horripilante.

Eu subi no segundo em que percebi que estava deitada na madeira, não na terra, e lentamente abri os olhos, com medo de ver algo horrível

O medo do desconhecido eventualmente venceu e eu abri meus olhos completamente.

Estava escuro como breu ao meu redor.

No início parecia silencioso, mas, enquanto ouvia mais de perto, podia ouvir a respiração, a vida, a respiração de um ser humano dormindo neste mesmo quarto.

Pedi para que fossem meus amigos e não o assassino e seus amigos.

Sentei-me em silêncio por um minuto antes de me virar e tatear até uma parede, uma cama, uma pessoa, qualquer coisa.

Qualquer coisa que, como a respiração, me dissesse que esta era apenas uma sala escura cheia de pessoas, e não minha alma ficando presa em nada pelo resto do tempo.

Que isso era vida, não morte. Mas considerando o fato de que minha vida seria um inferno se isso fosse real, eu não tinha certeza se queria realmente encontrar algo ou não.

O tempo passou, eu acho, antes que eu ouvisse um gemido vindo da minha esquerda.

Eu tinha desistido de tentar encontrar algo quando meu braço começou a doer e ainda estava sentado no chão, sem parede.

Eu virei minha cabeça em direção ao som.

Eles começaram a falar, no que presumi ser o sono deles, dizendo nomes que reconheci.

Finn, Caleb, Jack, Sophia, Noah, Jeremy, Wyatt, Chosen, Jaeden, e alguma menina

Eu mal conseguia entender as palavras, mas ainda entendia. Fechei os olhos novamente, sem saber por que fiz isso, e pensei sobre a ordem em que fomos sequestrados.

Isso era o que eles estavam resmungando.

O único problema era que deveria haver um nome entre Noah e Jeremy.

-Gaten? - Sussurrei, ou, pelo menos tentei, a palavra não passaria por meus lábios rachados ou garganta seca.

Eu fiquei em silêncio.

O tempo foi passando, e desta vez sua passagem foi indicada por um grito à minha direita.

-Sophia - Eu consegui distinguir o nome desta vez, tenho certeza que todos em um raio de 80 quilômetros conseguiram, e também quem gritou.

Eu já tinha ouvido aquela voz falhar antes.

-Wyatt? - Desta vez, fiz barulho.

-S/n? - Ele sussurrou de volta.

-Gente, a S/n está aqui! - Ele gritou novamente.

Ao meu redor, as pessoas começaram a se mover.

Corpos se mexendo no chão de madeira enchiam todos os cantos da sala.

Wyatt agarrou meu braço, bom e me puxou para que ficássemos de pé na sala ainda escura.

Então eu senti uma mão tocar meu rosto.

-S/n? Você está bem? Graças a Deus! - Sadie quase me jogou no chão com o abraço que me deu, e eu retribui, eu estava segura naquele abraço esquecendo por um momento que estávamos em perigo mortal.