O destino vai nos unir

Partiu Conduru

NARRADORA:
O dia deles viajarem chegou. A ansiedade estava gigante. Nesses últimos dias os dois trabalharam bastante, inclusive fizeram alguns dos trabalhos juntos que tinham agendado. Carla dormia como prometido todos os dias no ap do Arthur, o banheiro ja tinha mais coisas dela que dele e ela dominou uma grande gaveta e metade do guarda roupa, a bagunça do banheiro as vezes o incomodava, porém ele relevava quando a via deitada na cama que eles iam dormir juntos.
Era dia 7 e eles acordaram cedo para pegarem a estrada até Conduru, eles voltariam dia 11 cedinho. Arthur ja tinha olhado as casas e selecionado uma específica para mostrar q Carla, era surpresa, ele iria leva-la dia 11, o dia deles, para conhecer o local e analisar se poderia ser a casa onde construiriam o futuro.

Carla estava afobada, nervosismo puro e isso a deixava estressada. Ela tinha um medo que a família dele não gostasse dela.

A: amor você ja trocou de blusa 15000 vezes, você nem tem tanta roupa aqui, daqui a pouco quer tirar blusa da mala.

C: ai arthur, nenhuma ta boa!

A: eu não sei porque você ta indo tao chique, q gente ta indo pra minha casa em Conduru, uma cidade minúscula onde não tem nada de chiqueza. E todas as blusas ficaram lindas

C: tem que causar uma boa impressão, sua familia não me conhece

A: ja te falei para você relaxar com isso, eles ja te amam sem nem te conhecer, depois de conhecer então eu to fudido.

C: não tem como relaxar, e acho que essa blusa ficou a melhor

A: finalmente!! Vamos???

C: vamos!

CARLA:
Eu estrava extremamente nervosa e sabia que isso estava me deixando estressada. Eu sei que errei ao sair do programa, chamei o Arthur de escroto, e falei algumas coisas bem ruins na hora da raiva, sei que a família dele viu e não julgo eles terem ficado com raiva, então estou morrendo de medo de não gostarem de mim. A família é tudo para ele, e eu quero muito me dar bem com todos eles.
Entro no carro e conecto a playlist de músicas românticas dele no Spotify, preciso me distrair e ficar mais calma, sei que a viagem e longa e estou tão nervosa que estou até estranhando. Entendo meu nervosismo mas não sabia que ia ser tanto, ao mesmo tempo que estou irritada de estar nervosa, estou chorosa e sensível querendo um conforto e uma certeza que vai da tudo certo, um mix de intensas emoções que nunca senti antes que até me faz estranhar.

A: ei, relaxa, eles vão te amar você vai ver, descansa essas horinhas ai- ele pega meu rosto e me da um beijo, acalmando boa parte dos meus nervos e dando o conforto que eu precisava.Era impressionante como ele me conhecia.

ARTHUR:
Carla esta extremamente nervosa, irritada e sensível ao mesmo tempo, quero que ela relaxe, minha família ama ela, ela só não entendeu isso ainda. Eu tento deixar ela mais no canto dela para não a irrita-la porque sei que hoje está complicado, mas também quero tranquiliza-lá então acho que o beijo foi a decisão certa, vejo seu corpo relaxar e quando termino de a beijar.

A: so faz um favor pra mim antes

C: fala

A: pega meu telefone e manda uma mensagem para Thais pra mim e fala que estamos saindo.

C: ok!

CARLA:
Entro no telefone dele para mandar mensagem pra Thais, e vejo uma mensagem de alguém que nem sei quem é, uma tal de Raquel. A mensagem diz

Pode deixar que seu segredo está bem guardado!

Confesso que gelei, que segredo seria? Com uma mulher que pela foto de perfil parecia ser extremamente bonita!
Que tipo de segredo ele manteria com ela? Sera que ele tava me traindo? Nao podia ser, ele não faria isso comigo! Não é possível

A: mandou?

A pergunta faz minha cabeça voltar a realidade, decido relevar por agora, poderia não ser nada, mais tarde pergunto para ele sobre, deve ser algo de trabalho que ninguém pode saber. Arthur não me trairia, não é possível!
Vou ate o contato da Thais e mando a mensagem avisamos que ja estamos indo, e tento esquecer essa mensagem da Thais por agora e relaxar no carro. Mas antes decido dar um mimo para os fãs, não avisamos a ninguém que estamos indo para Conduru, então nossos fãs não esperam isso de jeito nenhum e sei o quanto eles ansiavam por esse momento, o quanto eles sabiam que era importante para o Arthur.

Desligo o telefone, e curto a musica enquanto tento pegar no sono, a viagem é longa, são 6 horas de viagem, e quero chegar lá bem disposta então dormir no inicio é a melhor opção.

ARTHUR:
Vejo Carla dormindo lindamente no banco do passageiro, parece um anjo. Quem vê nem fala o stress que ta, e a pilha de nervos. Ja passou um pouco mais da metade da viagem e resolvo parar para comprar agua, e ir ao banheiro, vejo que ela desperta quando paro o carro.

C: chegamos??- pergunta assustada

A: não amor, ainda não! Falta um pouco ainda, parei para comprar agua e ir ao banheiro, quer algo?

C: quero um chocolate se tiver

A: ok vou trazer- dou um selinho nela e desço do carro

Vou rapidinho e ja retorno ao carro.

A: aqui está seu chocolate- entrego a ela a barra que comprei

C: muito obrigada- lhe dou um selinho

A: ta mais calma?

C: um pouco...- ela ainda estava nervosa, e querendo ou não, por mais que realmente confiasse que não fosse nada, a mensagem da tal da Thais ainda a deixava encucada. Ela sabia que tinha sido insuportável ate agora, que estava estressada e descontando nele, não queria continuar assim e nem criar confusão por algo atoa, ou ser ciumenta chata. Aliás ele tem muitas colegas de trabalho e amiga e isso nunca importou muito, claro que tinha ciúmes mas confiava nele acima de tudo.

A: fica tranquila. Vou até colocar um pagode pra gente curtir ate chegar lá.

C: falta muito?

A: daqui umas 2 horas estamos lá.

NARRADORA:
Eles ligam o pagode e vão cantando as musicas, era algo que tinham muito em comum, amam pagode e cantar as musicas um para o outro, mostrando significado em cada palavra que cantavam. Ele dirigia com uma mão apoiada na coxa dela, e ela amava isso, mostrava um carinho, que no dia de hoje com a sensibilidade quase a fazia chorar.
O tempo passa e eles curtem as horinhas no carro juntos, brincam do jogo das placas de carro, do jogo do fusca, e Arthur perde em todos, Carla realmente o derrotava em qualquer jogo que jogavam e isso o deixava todo irritadinho, mas amava ver a cara de prazer dela comemorando a vitória. Vão conversando também sobre a vida, e ele conta a ela diversos casos da infância dele em Conduru, falando da cidade com tanto gosto e orgulho.
Quando veem já estão a minutos da casa, e o coração da Carla ja dispara, ela está nervosa sim, muito ansiosa e com medo. Ele estava radiante, tinha certeza que o medo dela era so uma insegurança boba, e esperava que ela amasse a viagem.
Eles param na frente da casa da familia e Arthur buzina, ja conseguia escutar os latidos do cachorro e a familia indo ate a porta para receber o casal.

A: chegamos família!!!!

AUTORA:
Dia 11 merece mais capitulos né, então prometo postar mais 1 hoje!!!
Espero que estejam gostandoooo
Deixem o comentário e a ⭐️
Beijosss
Ate mais tarde!