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" Melancolia: Maneira romântica de ficar triste

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" Melancolia: Maneira romântica de ficar triste. "

Hoje é primeiro de Junho. Fazem uma semana que conheci a prima de Chifuyu. [Nome] é uma garota bem legal, e um pouco tímida e nervosa. Eu me tornei amigo dela, não por pena, pois ela parece realmente precisar de um amigo. Ela parece ser uma boa pessoa, por essa razão me aproximei.

Estou terminando de me arrumar para há visitar. São 10:24 da manhã, tem um ar gélido tomando conta da manhã. Coloquei uma camiseta branca simples e um casaco bege longo, terminei de o costurar ontem. Uma calça jeans preta e um tênis vans.

Antes de sair de casa, peguei um cachecol preto, o celular, as chaves e a sacola onde tinha um moletom preto que fiz para ela. Não fiz na verdade, apenas melhorei ele um pouco, já que era o favorito dela e parecia um pouco velho. Chifuyu me ajudou a convencer ela a deixar eu mexer no moletom, conseguimos por sorte.

Pra ser bem sincero. Eu estou indo mais tarde hoje a pedido dela. Sempre chegava quando Chifuyu estava ajudando ela a entrar no banho, então ficava meio chato eu esperar. Aceitei e estou a exatos 15 minutos de seu quarto nesse momento.

Apertei o botão do elevador e enquanto espero, pego meu celular do bolso do casaco. Ouvi o barulho de notificação, desbloqueei o aparelho e vi que eram mensagens de Chifuyu e [Nome]. Fui primeiro na de Chifuyu.

Está chegando?

[Nome] terá de fazer uma cirurgia e está nervosa.

Pode conversar com ela quando chegar?

O elevador chegou e o adentrei, apertei o botão do 14 andar, as portas se fecharam. Respondi um "estou no elevador". Sai da conversa dele e fui para a de [Nome]. Ela havia perguntado apenas um "Dormiu bem?". Respondi que sim e guardei o celular.

Olhei para dentro da sacola que carregava. Acontece que eu fiz uma pelúcia para ela. Eu sei, pode parecer infantil, apenas há conheço há uma semana e estou dando um presente que poderia muito bem ser para uma criança. Eu perguntei a Chifuyu antes de fazer a pelúcia, é claro. Então fiz um coelho, as orelhas, pernas e braços são verdes, sua cabeça e corpo são rosas, usei alguns botões para fazer os olhinhos pequenos dele. Não sei se ela irá gostar, mas eu demorei um pouco para fazê-lo.

As portas se abriram de novo, sai do elevador. Cumprimentei as enfermeiras e fui na direção do quarto dela.

Ela deve estar nervosa. Não sei se vocês sabem, mas [Nome] não é permitida a fazer cirurgias, por conta das altas porcentagens de algo dar errado. Ela poderia apenas fazer a cirurgia de transplante de pulmão. Mas como ela pegou a bactéria, isso não será possível. Ou seja... ela realmente vai morrer.

Abri a porta de seu quarto. Tendo vista dela amarrando os cabelos. Acabei atraindo a atenção dela quando abri a porta. Sorri um pouco e ela retribuiu, mas era tão fraco o sorriso.

Entrei no quarto. Colocando a sacola na poltrona que havia ali, tirei meu casaco e ela encarou a sacola confusa. Acho que ela se esqueceu do seu próprio moletom favorito.

ㅡO que... é... isso? ㅡ Perguntou falhando mais do que o normal na fala.

ㅡLembra-te que levei o moletom para o arrumar? ㅡ Recebi um aceno de cabeça em resposta de sim. ㅡ  Então. Terminei de o costurar ontem, resolvi trazer ele para a legítima dona.

Ela sorriu em resposta. A porta se abriu novamente, a enfermeira entrou e [Nome] se deitou na cama. Tirei o moletom da sacola e o guardei no armário dela.

ㅡComo vai Mitsuya-San? ㅡ  Yume perguntou enquanto colocava algo no soro que havia na mão de [Nome].

ㅡVou bem, obrigado pela pergunta. ㅡ Respondi atraindo um sorriso largo da loira.

Chifuyu chegou alguns segundos depois. Ficou ao lado da sua prima até que ela dormisse. Ele ficava falando de como foi o caminho parado para chegar até o Hospital. [Nome] apenas sorria fracamente em resposta.

ㅡEstá se sentindo bem [Nome]-Chan? ㅡ  Yume perguntou a olhando

ㅡUhum...

ㅡOk. Vai dar tudo certo! ㅡ  Yume falou com as mão sum pouco fechadas em frente ao corpo.

Poucos minutos depois. Outros enfermeiros chegaram, colocaram ela em uma maca. Chifuyu deixou um selar na testa dela, que já dormia por conta do remédio. Eles saíram do quarto em rumo a sala de cirurgia. Ficando apenas a mim e o loiro.

Eu e ele aproveitamos que ela não estava mais no quarto, decidimos arrumar tudo. Como alguns desenhos fora de suas pastas, fotos e cartas que caíram do mural que ficavam na parede, a cama com as cobertas bagunçadas.

Terminei de arrumar a cama dela. Fui até a poltrona, tirando o coelho da sacola e colocando na mesa que tinha ao lado da cama dela. Fiquei parado um tempo, pensando se era uma boa ideia dar uma pelúcia a ela. Senti uma mão no meu ombro, olhei para o lado, vendo Chifuyu olhar a pelúcia também.

ㅡEla vai adorar... ㅡ Falou com um sorriso fraco nos lábios.

ㅡTem certeza? ㅡ  Perguntei atraindo o olhar dele para mim. ㅡ Não acha infantil eu dar um ursinho de pelúcia?

ㅡNão acho infantil. Pelo contrário, acho gentil da sua parte. ㅡ  Ele sorriu um pouco e voltou para a escrivaninha, arrumar os desenhos.

Alguns minutos depois, Baji chegou. Dizendo que queria ter falado com ela antes de ir. Reparamos nas pessoas atrás dele. Porque ele trouxe Emma, Draken e Mikey com ele, sendo que nem conhecem [Nome]?

" Uma promessa quebrada é tão boa quanto uma mentira

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" Uma promessa quebrada é tão boa quanto uma mentira. "

I promised not to cry αt your deαth - 𝐌𝐢𝐭𝐬𝐮𝐲𝐚 𝐓𝐚𝐤𝐚𝐬𝐡𝐢✟Onde histórias criam vida. Descubra agora