Park cardíaco Jimin

108 18 37
                                    

Notas: Como creio que deu para perceber, eu, definitivamente, não gosto de fazer notas do autor, mas hoje vim aqui pra PEDIR que vocês, por favor, interajam com a história. Eu estou desanimando real de postar aqui, pois o flop tá foda! Então, se vocês não forem interagir, não vejo razão para continuar. Certo? Certo. Então é isso, não tenho muito o que falar mais aqui, por isso despeço-me. BOA LEITURA <3

[...]


Ao chegarem no carro de Jungkook, Jimin ficou surpreso por aquele modelo ser bastante atual. Não era um do tipo que valia milhões de dólares, porém – para um estudante – estava mais que suficiente. Lembrou que a família Jeon tinha uma condição financeira boa desde aquela época em que conviveram juntos. Entretanto, questionava-se mentalmente se aquele automóvel teria sido realmente um presente dos pais do mais novo ou se o próprio teria conseguido aquilo com todo o seu esforço, afinal, ele não tinha dito que trabalhava?

Mas se Jungkook já trabalhava, provavelmente, não era na área médica, já que havia entrado na universidade há pouco tempo. Sentia-se impelido a fazer tantas perguntas a ele, mas, ao mesmo tempo, tinha medo de soar invasivo. Mesmo que quisesse saber de tudo a respeito do outro, não poderia ser indelicado. Eles ainda estavam se reconhecendo depois de tanto tempo separados, e Jimin acreditava que era melhor ir com calma. Não queria que seu saeng se afastasse de si por qualquer motivo, ainda mais algo tão bobo que poderia esperar...

Embora não fosse dizer nada a respeito, Jungkook notou certas dúvidas refletindo nos olhos do Park, mas preferiu manter-se calado durante todo o caminho até sua casa. Se mantendo alheio e quieto por todo o percurso, só dando a voz novamente quando estacionou o carro em frente à sua residência; tão logo desprendendo o cinto de segurança e abrindo as portas para que pudessem sair e seguir para dentro.

Não negaria que estava ansioso para ficar a sós com o mais velho; mesmo sem saber o que possivelmente aconteceria quando isso viesse acontecer.

— Chegamos. — Sorriu todo inocente, observando o outro tentar abrir o cinto de segurança e não ter muito êxito em suas ações. Jimin logo ficou nervoso, mexendo no objeto com certo desespero. — Calma, hyung... — Soltou um risinho baixo, inclinando o corpo para "ajudar" seu hyung no árduo trabalho de abrir o cinto de segurança.

Sua facilidade com aquilo fora tanta, que Jimin não pôde deixar de arregalar os olhos; alternando-os entre a fivela irritante e o rosto pleno do acastanhado – que por sinal estava próximo demais do seu. O Park sentia o coração batendo na garganta; ainda não tinha se acostumado com o efeito Jeon no seu corpo. Era tão estranho que qualquer mísera aproximação do acastanhado fizesse suas mãos suarem daquela forma vergonhosa, seu coração acelerar e sua boca salivar. Até seus pensamentos se nublavam. E se as coisas eram desse modo, a culpa era inteiramente de Jungkook que o fazia sair completamente do seu mundinho monótono e estava lhe apresentando todas aquelas sensações aterrorizantes e, contraditoriamente, maravilhosas.

— Só precisava de um pouco de paciência. — Explicou-se, voltando a sorrir daquela forma ingênua, como se sua era infantil tivesse voltado por alguns segundos. — A pressa é a inimiga da perfeição... — E com um sussurro, que ruborizou as bochechas alheias, Jeon deu sua última palavra antes de sair do veículo.

Talvez Jimin não tivesse notado o quão sugestiva aquela frase era, mas Jungkook sentia que ela havia surtido o efeito desejado.

Estava falando deles, afinal, pois sabia que pacientemente teria tudo o que desejava do moreno.

A porta foi aberta, revelando uma sala ampla, limpa e organizada com poucos móveis, somente os necessários para uma vida confortável. O perfume do Jeon não estava tão presente pela casa, como Jimin antecipou em sua imaginação, porém, tinha impressão de que conseguia senti-lo, mesmo que fraco, no ambiente.

Call Me Maybe • JJK + PJMOnde histórias criam vida. Descubra agora