Capítulo 41

1.3K 65 3
                                    

S/N P.O.V.

Deitada em alguma cama, completamente nua e de olhos vendados, sabendo que os olhares de sete homens sedentos pairavam sobre de mim, eu sentia um misto de sensações me invadir, e todas eram extremamente prazerosas. As palavras dos meninos foram jogadas em mim como gasolina, e como eu já estava em chamas, o fogo se alastrou e intensificou. Eu me sentia quente, por dentro e por fora, ávida pelos próximos passos deles. O maior prazer da vida? Eu estava preparada para senti-lo. Eu queria aquilo mais do que qualquer coisa no mundo.

Sinto os meninos se aproximarem de mim e os toques em minha pele reiniciam. Sem qualquer pudor, suas mãos passeiam, me apertam, e envolvem todo o meu corpo. As zonas erógenas são as que recebem os toques com mais sofreguidão. Meus seios já rígidos e minha intimidade já lubrificada estavam mais sensíveis àquele contato. Alguém se aproxima dos meus lábios e me beija com muito fervor. Duas línguas quentes e sedentas deslizam em cada um dos meus seios, e em seguida eles sofrem gostosas chupadas e leves mordidas dos que estão praticando o ato. Ao mesmo tempo, algum dos sete acaricia com vontade meu ponto de prazer, o que faz meu corpo arquear e um gemido arrastado escapar. Nisso, o beijo é cortado e outros lábios envolvem os meus. O toque com o dedo em minha intimidade é substituído pela língua que percorre a extensão e depois se concentra em atacar com vontade meu ponto de prazer. Sinto leves espasmos em minha perna. O prazer que estou sentindo é inexplicável. Com o sentido da visão privado, o sentido do tato ficava mais aguçado, aumentando exponencialmente as sensações, deixando tudo ainda mais voluptuoso. Eu não sabia exatamente quem estava sugando meus lábios e devorando meu pescoço, ou quem estava se deliciando com meus seios e minha intimidade. Eram toques totalmente diferentes um do outro, e os meninos estavam revezando o que cada um fazia em mim. Seus cheiros se misturavam e todos aqueles efeitos que eles estavam me causando, me deixavam tão absorta em senti-los que eu não conseguia me concentrar em tentar adivinhar de quem eram os toques. Minhas mãos procuravam tocá-los o tempo todo, mas eles me impediam segurando meus pulsos. Para eles, aquele era o momento de eu sentir prazer e aproveitar tudo o que eles me proporcionavam.

Apesar de não estar vendo, eu sabia que cada um estava tocando sua ereção, pois ouvia leves gemidos vindo deles. A cada segundo que passa, eu sinto mais e mais satisfação. Já não conseguia controlar meus gemidos que escapavam por entre os beijos. Eu realmente estava sendo levada aos céus e descendo desenfreadamente para o inferno em questão de segundos. Meu corpo sentia arrepios, descargas elétricas pelas terminações nervosas e leves tremores, à medida que mais prazer me invadia. Sentindo que meu corpo estava chegando a ápice, meus gemidos intensificam. Os meninos percebem os sinais que estou prestes a gozar e acentuam todos os toques. Dedos entram e saem com sofreguidão da minha intimidade, toques afoitos em meu ponto de prazer, mordidas mais intensas em meus seios, beijos com mais feracidade em meus lábios, chupões mais fortes em meu pescoço, tapas desferidos nas laterais das minhas nádegas. Eu me sentia sendo tocada pelos sete, todos de uma vez. Não era só um que estava me fazendo derreter naquele momento, eram todos, um conjunto e um sintonia perfeita de prazer. Com um grito, uma explosão ocorre dentro de mim, mais quente e potente que um vulcão em erupção. Me desmancho e me entrego à todas as sensações divinas do orgasmo que veio avassalador. Meu corpo sofre espasmos quando o prazer absoluto me invade. Sinto minha pele arrepiar da cabeça aos pés. Sustento um sorriso ofegante, sabendo que isso era só começo, e já foi maravilhoso. As chamas que ardiam em mim intensificaram com esse gozo, e agora eu queria mais, precisava de muito mais.

S/N: Posso tirar a venda? – Arfo. Algum dos meninos se livra do tecido em meu rosto. Abro os olhos devagar devido a claridade. Percebo que estamos no quarto do Jungkook. Hoseok aproxima seu rosto do meu e sorrimos um para o outro. O puxo e o beijo com vontade.

HS: Linda... gostosa... – Arrasta seus lábios nos meus e se afasta.

TH: Adivinha quem fez você gozar S/N? – A pergunta era retórica. Óbvio que ele se referia a ele mesmo pela carinha. Taehyung leva seu dedo melado pelo meu gozo até minha boca para fazer eu sentir meu próprio gosto. Chupo seu dedo e sorrio maliciosa. Me ajoelho na cama.

Teoria da Branca de Neve - BTS - OT7 - (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora