Teoria da Branca de Neve - BTS - OT7 - (+18)

Capítulo 40

S/N P.O.V.

Depois do desastre e caos que foi a noite de Ano Novo, os meninos e eu finalmente conseguimos uma nova data para nos reunirmos e tentarmos a nossa noite mais louca da vida. Bom, noites loucas eu já tive muitas, mas tinha certeza que nenhuma se compararia a essa que estava prestes a acontecer. Um evento épico e memorável, eu diria. Quem sabe um dia eu escreva um livro sobre isso. Acho que darei o nome de "Teoria da Branca de Neve", igual o funk. Uma brasileira e sete homens coreanos maravilhosos vivendo uma amizade colorida sem qualquer limite e pudor. Só de pensar em tudo o que já vivemos até aqui, eu não consigo mais imaginar minha vida sem eles. Claro que nem tudo é promiscuidade, nós temos encontros sem qualquer envolvimento íntimo, mas confesso que era por momentos como esse de hoje que eu mais esperava. Eles atiçavam meu fogo como ninguém, e tenho certeza que eles sentiam a mesma faísca quando me viam. No começo eu estava bem apreensiva com esse tipo de envolvimento, morria de medo que fosse estragar nossa amizade, mas hoje vejo que nunca estivemos tão próximos. Todos os níveis dessa relação foram elevados e hoje partiríamos para o mais alto patamar. Eu me sentia mais pronta do que nunca para me entregar a eles, e esperava que hoje nada pudesse nos atrapalhar.

Desvencilho de meus pensamentos e me concentro na produção para a ocasião, enquanto bebericava uma taça de vinho rose. Eu queria estar perfeita, meus meninos mereciam a S/N na sua melhor versão. Escolhi o vestido tomara que caia de veludo vermelho, o mesmo da foto que enviei para eles no outro dia. Justo, sexy e matador. Capricho na maquiagem, abusando da cor vermelha até em meu batom. Meus lábios bem desenhados ficavam lindos com esse tom e esse era um daqueles batons que eu podia beijar a vontade que não iria borrar. Cabelos levemente cacheados com babyliss caiam em cascata, moldando meu rosto. Um salto alto só para dar o primeiro impacto e tornear as pernas expostas até a coxa devido a fenda generosa do vestido. O perfume marcante que eles já me confessaram que gostam é aplicado em meu pescoço e pulsos. Acessórios leves, nada exagerados. E para o delírio deles, eu estava levando uma lingerie super sexy de renda preta, com cinta liga e meia calça, para vestir lá antes do bacanal começar. O resultado da produção que eu via no espelho fez eu me sentir uma tremenda gata gostosa, no melhor estilo "femme fatale". Espero que eles sobrevivam a mim hoje, ou melhor, espero que eu sobreviva a sete homens com desejo e tesão acumulados que explodiriam por me ver assim. Até pediria ajuda aos céus, mas sei que o que iria acontecer estava mais mancomunado com o inferno: quente e pecaminoso.

Às 8h da noite em ponto, Seokjin me envia uma mensagem avisando que já estava na porta do meu prédio me esperando. Ele fez questão de me buscar hoje, mesmo eu insistindo que iria de táxi. Sigo até o carro me sentindo poderosa, e eu pude confirmar que realmente estava com o poder quando vi Seokjin abrir a boca prestes a babar e em seguida, sorrir com malícia. Seus olhos me analisavam de cima a baixo, não disfarçando nem um pouco o desejo, totalmente explicito, me comendo com aquele olhar. Entro no carro e ele suspira.

SJ: Você é real mesmo, ou é surto e delírio coletivo de sete garotos loucos? – Diz, me fazendo soltar uma risada baixinha. Me aproximo dele.

S/N: Eu sou tão real quanto a ereção por debaixo da sua calça nesse instante. – Dou uma piscadinha e acaricio seu membro que já estava na ativa só por me ver. Foi impossível não perceber o volume que estava ali tão evidente. Jin arqueja e fecha os olhos, inebriado por aquele carinho íntimo. Seus lábios esboçam um leve sorriso. Cesso as caricias e ele faz um biquinho, abrindo os olhos. – Viu, sou real. Ficou animadinho assim só por me ver?

SJ: Continua... – Suplica. Nego com a cabeça. – Depois? – Assinto e ele sorri. – Linda, você está perfeita, mais do que já é! Como não ficar animado vendo você toda maravilhosa e gostosa desse jeito? Posso te beijar agora, ou só depois? Se responder depois eu não garanto que vou me aguentar até chegar em casa. – Sorrio maliciosamente e monto em seu colo no banco do motorista. Jin se surpreende com a minha atitude. Ele agarra minhas coxas, deslizando suas mãos até minhas nádegas. Seguro seu rosto com as duas mãos e aproximo nossos lábios.