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Juliette freire

Assim que entrei meu pai estava sentado no sofá fumando, quando fechei a porta ele me olhou.

Juliette - Onde estava juliette- sua voz saiu baixa  me aproximei dele dando passos rápidos e sentando na cadeira.

- Na casa da família Guiar- mentir,  ele largou o cigarro jogando no chão o apagando com o pé.

Juliette- Cadê o matthaus?- enguli em seco, eu não gosto de mentir, mas ele me pediu pra que eu fizesse isso.

- Ele foi visitar seus pais, eles estão precisando dele urgentemente- meu pai começou a mexer no seu anel caro o rodando.

Juliano - Juliette minha querida você devia ter ido com sua mãe - franzi a testa.

-Porque?- Indaguei.

Juliano-  Não me pergunte porque, simplesmente tenho um simples recado pra te dar, você pertencerá outra pessoa, você será prioridade de um arabe rico - me levantei, eu não acreditava no que estava ouvindo, então matthaus estava certo o tempo todo sobre meu pai, sentir um nó se fez em minha garganta, meu pai teve coragem de fazer isso.

- Pai do que você está falando??- eu precisava escutar mais uma vez, isso não podia ser verdade.

Juliano - O que você ouviu, eu te vendi, gosto mais do dinheiro- cuspiu as palavras na minha cara.

-EU NÃO SOU NENHUM OBJETO PRA SER VENDIDA- gritei limpando as lágrimas.

Juliette- Sim AGORA você é - deu ênfase na palavra "agora"- E vê se fechar a boca  sua filha da puta, você e sua mãe são duas cadelas- se levantou.

- EU NÃO VOU PRA LUGAR NENHUM COM NINGUÉM - sua mão veio ao encontro do meu rosto me bosfeteando com agressividade.

Juliano - Eu ja mandei você cala a boca garota estupida, você não tem escolha , acredite, você vai subir vai arrumar suas coisas.

- Eu não vou arrumar nada- ele sugurou em meu braço.

Juliano- sim você vai, e nem tente qualquer gracinha de querer fugir, eu coloquei guardas por todo lado da casa, amanhã você ira embora pra bem longe daqui  pra minha felicidade e pra tua infelicidade- apertou meu braço fortemente.

- Me solta seu mostro , está me machucando, você não deve ser chamado de pai e sim um entulho de lixo- ele riu.

Juliano- Você vai subir e vai fazer o que estou mandando- falou rangendo os dentes.

- Eu não acredito que está fazendo isso comigo pai, aquilo de pai protetor foi uma grande mentira, você é uma mentira- limpei as lagrimas- Você não merece minhas lagrimas pai- puxei meu braço

Juliano- Não me chama de pai, você é igualzinha sua mae uma va..- o interrompi.

- Não se atreva falar essa palavra - caminhei até a escada subindo - EU TE ODEIO COM TODAS AS MINHAS FORÇA SEU MOSTRO - gritei subindo, entrei no meu quarto, cai sobre minha cama chorando compulsivamente.

Porque eu não acreditei nele?? Eu realmente sou uma burra do caralho, ele tem razão de vender, eu não sou uma filha boa nem suficiente pra ninguém, só passou de fingimento aquele drama todo de pai protetor, mostro eu tenho nojo dele nunca vou o perdoa pelo que ele acabou de fazer, Rodolffo estava falando a verdade , eu não acreditei nele, pensava que realmente meu pai sentia um pouco de amor por mim, mas me enganei , tudo passou de uma bola gigante de mentira.

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Reta final...

O Guarda-Costa/rodetteOnde histórias criam vida. Descubra agora