Couples

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Aura 's Point Of View;
Casa dos Gallaghers
23 de Janeiro, 16:42 p.m

- Então, baby, o que quer fazer? - Perguntei enquanto nos sentávamos na grama do jardim.

Ele torceu a boca fazendo uma carinha pensativa.

- Aid num sabe. - Ele respondeu após alguns segundos.

- Quer brincar? Pique-esconde? - Sugeri sorrindo.

Mas para minha surpresa, ele negou.

- Porque não? - Perguntei surpresa e confusa.

- Laulin disse qui o Aid nun pudi currer, apina binca cum o senhor Lin nu chaum. - Ele fez uma careta. - O Robin disse que o Aid fiz uma... cilula.

Franzi a testa.

- Quem é Robin e o que caralhos você quis dizer com "cilula"? - Eu realmente não estava entendendo quase nada dessa vez.

- Robin, Robit, cilugina. - Ele sorriu.

Demorei, mas entendi.

- Você quis dizer Robert e cirurgia, certo? - Ele assentiu. - Tudo bem então, vamos apenas deitar aqui na grama, tá?

- Ta.

Puxei ele para mais perto de mim e nós deitamos lado a lado de barriga para cima.

O céu estava azul e com muitas nuvens.

- Olia, Aury, aquila nuvi palece um cuelinho. - Aidan disse animado apontando para o céu.

Olhei para onde ele apontava e realmente, aquela nuvem realmente parecia um coelho.

Nós ficamos apontando para as nuvens dizendo as formas que elas pareciam.

Acho que nunca havia me sentido tão bem como agora.

- Aquela parece um pônei. - Apontei para uma mais distante.

Ele olhou para onde eu apontava e sorriu, mas depois franziu a testa e me olhou confuso.

- O ti é um pônei?

Nurya 's Point Of View;

- Não acredito que aquelas vadias estavam mesmo dando em cima de você. - Disse assim que entramos em meu quarto.

Depois do que aconteceu lá na sala eu havia arrastado Payton para o andar de cima, meu quarto mais especificamente.

- Na minha frente ainda! - Elevei o tom de voz.

Acho que isso era o que mais estava me deixando irritada. Como elas ousam?

Me virei para Payton que estava parado na frente da porta com as mãos nos bolsos apenas me olhando.

- Não vai falar nada? - Cruzei os braços.

- O que você quer que eu fale? - Payton perguntou dando de ombros.

Fechei a cara e olhei diretamente em seus olhos.

- Você estava gostando? - Perguntei de uma forma perigosamente calma.

Ele arregou os olhos e depois franziu a testa.

- Óbvio que não. - Respondeu parecendo indignado.

- Está mentindo. - Disse desconfiada.

- Não estou não. - Ele rebateu.

O encarei debochada, ele revirou os olhos, mas logo mudou a expressão para um sorriso malicioso.

- Você está com ciúmes. - Ele afirmou convencido.

Continuei o encarando, demorei alguns segundos para raciocinar o que ele havia dito.

- O que disse? - Seu sorriso se abriu ainda mais.

- Você. - Um passo para frente. - Está. - Mais um. - Com. - Outro passo. - Ciúmes. - Ele parou.

Seu corpo estava a poucos milímetros de distância do meu.

Ele ainda carregava um sorriso malicioso - e agora convencido - no rosto.

Mas eu não ia deixar ele mexer assim comigo.

Me aproximei mais dele, rodeei seu pescoço com meus braços e olhei para sua boca.

- E se eu estiver? - Perguntei baixinho.

Senti ele estremesser ao meu toque.

- Não precisa, eu posso ser todo seu se quiser. - Ele pegou em minha cintura. - Basta pedir e eu serei todo seu. - Ele colou mais nossos corpos.

Dei uma pequena risada.

- Eu não preciso pedir, Payton, porque você já é meu. Todo meu.

Sadie 's Point Of View;

Eu não acredito que fiz aquilo. Ai meu Deus, que vergonha.

Mas é que aquele idiota me tira do sério.

- Está tudo bem? - Louis perguntou enquanto andávamos pelo corredor.

Sua mão ainda estava entrelaçada com a minha, e sinceramente? Eu não quero soltá-las nunca.

- Hã, sim, claro, porque não estaria? - Respondi de uma só vez.

Louis parou de andar e eu fiz o mesmo, ele se posicionou em minha frente me olhando intensamente.

- Eu vi como você ficou quando aquele cara te chamou de amor, vocês já tiveram algo? - Louis falava cada palavra tão cuidadosamente e calmo que me fez me acalmar também.

Mas mesmo com toda essa calma, os seus olhos refletiam um pouco de medo, medo de minha resposta talvez.

Então neguei com a cabeça.

- Não. - Ele deu um sorrisinho aliviado. - Eu e o Harley nunca tivemos nada, desde que nos conhecemos eu nunca gostei dele, de nenhum deles, além do Harvey é claro, mas ele sempre vive insistindo para eu ficar com ele, mesmo eu dizendo não. - Suspirei cansada.

- Ele já fez alguma coisa com você? Te pegou a força ou... você sabe. - Louis perguntou preocupado.

Eu sorri para ele mostrando que havia gostado de sua preocupação.

- Não, ele nunca fez nada, porque se tivesse, pode ter certeza que ele já estaria morto com quarenta tiros pelo corpo depois de um mês de tortura pesada. - Ele riu.

Ficamos um pouco em silêncio, apenas nos encarando, mas ele logo voltou a falar.

- Mas então, vida, o que quer fazer agora? - Ele perguntou voltando a andar.

- Eu quero fazer muitas coisas, mas não acho que o horário permite muito. Todos estão acordados. - Disse olhando para ele.

Louis passou a língua pela parte interna da bochecha e eu quase esqueci como se respira.

- Hum, que tal um filme então? - Ele perguntou me fazendo sair de meu pequeno transe.

- Suspense? - Sugeri.

- Suspense. - Confirmou.

Nós sorrimos um para o outro e entramos em meu quarto.

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Está curtinho, desculpa.

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○ Até o próximo capítulo. ○

Beijú.

Mafioso BabyBoy (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora