𝘾𝙖𝙣'𝙩 𝙄𝙢𝙖𝙜𝙞𝙣𝙚 - ʙᴇᴀᴜᴀɴʏ

02

Chego em casa com duas garrafas de cerveja em uma mão e outras duas garrafas na outra. Me sento no sofá e começo a rir.

— Ela terminou comilgo' — falo — , daqui a duas semalnas' , tenho celteza' que ela volta para mim.

Tomo mais um gole de cerveja.

E foi assim durante a noite, bebendo e bebendo a porra da cerveja. Fazer isso me faz esquecer que Any terminou comigo. E já não é a primeira vez.

Só esse ano, terminamos cinco vezes — com essa, seis vezes — , em todas voltamos. Mas eu tenho a leve impressão de que não iremos mais voltar.

Ouvi a porta abrir, acabei de assustando e caí no chão.

— Porra, Josh! Bebeu de novo? Caralho... vê se pode? — Sabina resmunga assim que me olha no chão.

— Ah, oi Sabina! — digo animado — Quer cerveja?

— Não, obrigada. — me coloca no sofá — Pensei que tinha parado com essa história de beber. O que aconteceu, afinal?

Suspirei.

— A Any terminou comigo.

Sabina começou a rir muito alto. Isso durou uns cinco minutos.

— Está rindo por qual motivo, cara? — pergunto, mas sou ignorado — Que bela melhor amilga' eu tenho.

— Agradece por me ter como sua amiga, eu sou incrível. — joga os cabelos e logo olha para mim — Por que ela terminou com você?

— Nada delmais'.

Ela revira os olhos.

— Crises de ciumes, certo? — cruza os braços.

— Como salbe'? — pego outra cerveja.

— Porque foi por esse motivo que vocês terminaram nas últimas cinco vezes. — se levanta — Vem, você precisa descansar. Está um caco.

Me levantei e Sabina me ajudou a ir para o meu quarto.

— Cara, será que quando as bolborletas' se apalxonam' elas ficam com humanos no estôlmago'?

Ela me encara por um tempo.

— Pode traduzir, por favor? Eu não falo língua de bêbado!

Assim que chegamos ao meu quarto, ela me coloca na cama.

— Eu vou conquistar ela.

— Claro que vai. — diz.

— Obrigada, Sabi. — ela deu um sorriso.

— Vou ficar na sala. Qualquer coisa me chama. — assenti.

Ela saiu do quarto, me deixando sozinho. Fechei os olhos e acabei dormindo.

Eu odeio ficar bêbado.

continua...