Capítulo 29

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Oi, eu não ia voltar hoje! Mais depois de tantas mensagens lindas de vcs dizendo que com hot ou sem amam a fanfic, eu me empolguei e voltei!

Saibam que sou apaixonada nessa história tanto quanto vcs, a 10 anos! E ver vcs amando, vale a pena!

Vamos lá ver Bia ser incrível como sempre?

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~ Bia POV ~

"Eu não estava sendo sarcástica. Vocês... vocês ficam ótimas juntas. É muito natural." Barbara mantinha uma distância entre nós que parecia segura, mas ainda irritante para mim. Eu odiava ser pega de surpresa.

Eu balancei a cabeça lentamente, meus lábios pastando sobre a cabeça de Julia.

Ela deve ter sentido minha tensão, porque ela tinha agarrado minha blusa firmemente com ambos os pequenos punhos. Eu tentei mudá-la para o meu outro braço para quebrar seu aperto - ela agarrou novamente e enterrou a cabeça contra mim. "Ela está começando sua fase tímida." Expliquei por nenhuma outra razão além de não me sentir ridícula ali sem resposta.

Ela me ofereceu um sorriso leve e seus olhos piscaram se afastando brevemente antes de olhar de volta. "Este é o bebê de Rafa, eu presumo".

Eu não gostei de ouvi-la dizer o nome de Rafa, por algum motivo. Mas pelo menos ela a estava reconhecendo. "Sim, ela é. Esta é Julia." Minha hesitação em apresentá-la não foi baseada no medo - Barbara não a machucaria. Era mais como se eu desejasse esta nova vida, longe de Barbara; uma vida em que ela não tinha nenhuma parte. Eu queria que apenas Rafa e Julia existissem no mundinho perfeito que tínhamos criado juntas.

"E a mãe dela, Rafa - ela é a mesma garota do casamento?"

Tanto quanto eu queria evitar ter essa conversa com ela, ou respirar o mesmo ar que ela, eu não podia evitá-la. Olhei em seus olhos por um momento para ver se eu poderia pegar suas intenções com isso. E então eu desviei o olhar enquanto exalava o fôlego que eu nem sabia que estava segurando. "Ela é. Nós estávamos apenas começando a nos conhecer naquela época – ela nos fez um enorme favor preenchendo a vaga do fotógrafo, que cancelou no último minuto." Tomei outra respiração profunda, preparando-me para limpar o mal-entendido. "Eu sei o que você pensou sobre nós. E não é verdade".

Ela estudou-me, e depois Julia. "Você pode entender por que eu pensaria que ela é sua." Sua voz não era argumentativa, soou mais com remorso - apologética. Julia me agarrou com mais força e enterrou a cabeça no meu pescoço. Barbara sorriu ao vê-la se aconchegar. "Ela pensa que é sua também".

"Nós estávamos voltando para a casa. Temos que partir em breve..."

"Bianca..." Ela colocou a mão no meu braço. "Nós podemos, por favor, conversar? Apenas por alguns minutos. Eu não vou impedi-la dos seus planos. Há tanta coisa que deixamos sem resolver. Isso está interferindo com as nossas famílias e..."

Eu balancei a cabeça bruscamente. "Nós devemos conversar. Só me deixe levar Julia para dentro e nós vamos dar um passeio, ou algo assim".

Dias assim! - RabiaOnde histórias criam vida. Descubra agora