Arizona Robbins
Você sabe qual é o pior sentimento do mundo? Odiar o que mais se quer. Muitas pessoas acreditam em saudade, perda, mágoa. Mas não tem sentimento que machuque mais do que o amor, é destrutivo, não é feito de rosas. Ele deixa uma ferida gigante aberta e não, não cura com o tempo. O pior sentimento do mundo? O ódio por amor. Minha vida passava diante de meus olhos sem qualquer entusiamos, já havia semanas que eu não trocava uma palavra com Callie Torres, e isso me deixava louca, vê-la em minhas aulas, era uma tortura sem tamanho, mas ela tinha sido bem clara quando me mandou sair de sua vida e eu precisava respeitar isso. PRECISO.
Eu estava exausta, passei o dia resolvendo coisas do casamento, ele estava tão próximo, e eu temia por isso, mas eu temia ainda mais pela vida de minha irmã, e precisava ajuda-la, ela vem recebendo ameaças constantes, e Nathan apenas subia nas pesquisas politicas me trazendo um conforto em relação ao dinheiro.
Já se passava de 4:00 horas da manhã, eu fiquei corrigindo provas até tarde, e eu não queria ir para cama, ao olhar para trás, Nathan estava nela, e só de imaginar dividir a cama com ele me tirava o sono, não consigo dormir a dias, para ser mais exata desde o dia que ele passou a morar novamente nessa casa. Porém, eu precisava dormir.
Deitei ao seu lado, mas fiz de tudo para não toca-lo e nem tão pouco acorda-lo, olhei o celular e passei pelo numero de Callie diversas vezes, a vontade de ligar era imensa, mas eu precisava aceitar o fato de que "nós" não existia mais.
Bloqueei a tela e guardei o celular no criado mudo, segundos depois, ouvi vibrar e um número conhecido me assustou por estar me ligando aquela hora.
- Arizona? Arizona?
- Oi, Meredith? Estou ouvindo. O que houve?
- Callie - Meredith soluçava ao telefone e isso me deixava apreensiva.- É a Callie
- O que houve com a Callie, Meredith?
- Ela levou um tiro. Ela levou um tiro, Arizona - exclamou ela
A palavra "tiro" ecoou em minha cabeça, não pode ser. Eu não posso perde-la, eu não posso!
- Fica calma, Meredith - tentei acalma-la, escondendo o meu nervosismo - onde ela está?
Meredith me deu as coordenadas do hospital que ela estava, anotei em um papel, e vesti a primeira roupa que vi
- Onde você vai a essa hora? - Nathan acordava e dizia as palavras sonolento
- Eu preciso resolver um assunto
- Que assunto? Essa hora?
- Sim, Nathan. A essa hora
- O que aconteceu?
- Uma aluna levou um tiro
- Aluna? Você esta preocupada com uma aluna
- Eu sou humana, diferente de você
- É bem aquela chatinha da Callie. Acertei?
- Por que você não vai para o inferno
- Eu já estou nele, meu amor!
Deixei Nathan falando sozinho no quarto e dirigi desesperada até o hospital que ela se encontrava, procurei por seu nome na recepção ao chegar no corredor, avistei Lauren, suja de sangue, sentada no banco e com a cabeça baixa. Eu estava com raiva por ela ter metido Callie nisso, eu estava com os nervos a flor da pele.
- QUAL É O SEU PROBLEMA? - Cheguei gritando a assustando
- Ficou maluca?
- VOCÊ COLOCOU A CALLIE NESSA. EU AVISEI PARA FICAR LONGE DELA, SUA IDIOTA!
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Querida Arizona... (Adaptação Calzona)
Fanfiction(Concluída) "Como fica forte uma pessoa quando está segura de ser amada..." Sigmund Freud Calliope Torres vê sua vida dar uma reviravolta, após passar de semestre no curso de psicologia, na universidade mais bem nomeada do mundo. Acaba por ver sua v...