ᴏ ǫᴜᴇ ᴀᴄᴏɴᴛᴇᴄᴇᴜ???

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- Any? - alguém chama por mim

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- Any? - alguém chama por mim.

- Oi?

Abro os olhos lentamente, e quando percebo levanto do sofá onde estou deitada mais que depressa e me sento.

- O que aconteceu? - finjo não me lembrar.

Estou tão envergonhada com mico que paguei que prefiro mentir que não me lembro.

- Acertaram a porta no seu rosto - Pepe parece segurar o riso.

Levo a mão ao rosto que dói um pouco, mas não tem nenhum sinal de sangramento.

- Você nem sangrou - Pepe parece adivinhar meus pensamentos.

- Menos mal - sorrio sem graça.

- Me perdoe Any - Sabina pede.

- Não precisa se preocupar com isso - lhe ofereço um sorriso sincero.

- Obrigada- ela agradece em silêncio apenas mexendo os lábios.

Vou me levantar, então Pepe me oferece a mão e me ajuda.

- Obrigada- agradeço.

O senhor Beauchamp continuava trabalhando em sua mesa, e nem ao menos olhou para mim uma única vez.

Gostaria de saber o motivo dele não gostar de mim, já que nem me conhece. Mas também não me preocupo muito com sua opinião, sei que sou boa no que faço, e não vai ser esse idiota que vai dizer o contrário.

- Desculpe por ter dado trabalho- peço para Pepe.

- Não precisa pedir desculpas - ele exibe um sorriso largo - Foi um prazer lhe carregar nos braços, pode desmaiar quantas vezes quiser.

Arregalo os olhos incrédula, e como me conheço bem devo estar muito corada.

- Não, espera - ele levou aos mãos a cabeça- Isso não soou muito bem.

- Se já acabaram, podem sair da minha sala - o Beauchamp diz sem tirar os olhos do computador.

Pepe lhe mostra a língua no mesmo instante que ele olha para nós. Beauchamp fica vermelho de raiva, mas como imaginei Pepe pouco se importa com sua cara amarrada.

- Deixa eu ir embora - falo- E mais uma vez, obrigada por tudo.

Me despeço de Pepe e Sabina, com certeza ignoro o senhor Beauchamp porque quero, e porque sei que ele não iria dizer nada, e se por um milagre ele abrisse a boca para dizer algo, seria para cuspir seu veneno.

Abro a porta do meu carro, e me sento no banco lentamente. Jogo minha bolsa no banco do passageiro e fecho a porta em seguida.

- Merda! - praguejo.

Estou na estaca zero novamente, e o desespero começa a querer aparecer.

Estava preocupada se meu tio descobrisse que iria trabalhar em uma empresa rival, mas agora não preciso mais ficar com medo. Não fui contratada, e agora não sei mais o que fazer.

Um chefe irresistível (Beauany) PAUSADAOnde histórias criam vida. Descubra agora