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- Oh!- levo as mãos aos lábios

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- Oh!- levo as mãos aos lábios.

Invadi a sala do meu chefe, e para minha surpresa e espanto ele está apenas de cueca.

Em um momento de loucura fico o encarando, ao invés de fugir o mais rápido possível. Também seria impossível não admirar um belo corpo.

- Gosta do que vê senhorita? - seu rosto não tem expressão alguma.

- Me desculpa- peço.

Provavelmente estarei bem ferrada, já que seu olhar sobre mim é mortal. Mais que depressa me viro de costas, e me xingo mentalmente por ter encarado meu chefe praticamente nu.

- Quem deixou você entrar aqui? - pergunta rudemente.

- Bem eu..

Me viro para ele, mas lhe dou as costas novamente já que ele ainda não está completamente vestido.

- Pode se virar - fala depois de alguns segundos.

- Sim Senhor.

Me viro lentamente e nesse momento percebo que estou bem ferrada, seu olhar intenso e irritadiço sobre mim me deixa extremamente desconfortável. Minha vontade é de sair correndo e nunca mais pisar nessa empresa, mas não posso me dar o luxo de perder esse emprego.

- Responda minha pergunta - cruza os braços- Quem lhe deu permissão para entrar na minha sala?

Ao invés de responder sua pergunta fico encarando e o observando por completo.

Não sei porque estou agindo dessa maneira, sempre fui um pessoa discreta, mas algo nesse homem me faz perder o rumo completamente.

- Acho que eu deveria ter ficado nu - ele sorri com malícia.

- Eu, eu - gaguejo.

Sei que estou sendo indelicada ao encara-lo tão descaradamente, mas acho que ele não tem necessidade de ser tão rude.

- Consegue formar alguma frase ou ficará gaguejando apenas meias palavras? - ele pergunta irritado.

- Desculpe Senhor- peço.

Minha vontade é xinga-lo, mas como depende do emprego tenho que abaixar minha cabeça.

Ele me encara por mais alguns segundos, em seguida me dá as costas e caminha até sua mesa. Ele se senta na cadeira, coloca os cotovelos sobre a mesa e apoia deu queixo nas mãos.

Se antes eu estava desconfortável, agora estou prestes a fugir.

- Sente-se - ele aponta para uma das cadeiras em sua frente.

- Obrigada - agradeço.

Me abrigo a andar lentamente até o lugar indicado e me sento mais que depressa.

- Quem é você? - ele pergunta.

- Me chamo Any - lhe entendo a mão.

Já deveria imaginar que ele iria me ignorar,isso é o que acontece se é educada.

Um chefe irresistível (Beauany) PAUSADAOnde histórias criam vida. Descubra agora