Um CEO de presente - Amazon

Capítulo três

Almoçamos juntos em seu escritório, falamos sobre algumas coisas do trabalho, ele me falou sobre a reunião de logo mais, a mesma que foi adiada devido a minha ausência, atraso por assim dizer. Quase questionei a possiblidade de trocar minha secretária, já que teria uma, mas não quis abusar de meus privilégios de transante do chefe. Outro assunto que deixarei para depois. Tenho muitas dúvidas de como procederemos nessa empresa. Ele me olha como se lesse meus pensamentos.

- Você pensa demais pequena, tiraremos todas essas dúvidas hoje à noite em minha casa.

- Como?

- Sim, em minha casa, você retirará suas coisas do hotel e eu a hospedarei até encontrar um outro lugar para ficar.

- Impossível! Impossível! Você só pode estar louco. Nem me conhece.

- Conheço muito bem, o que acha que preciso saber mais?

- É... bem. Posso ser uma criminosa.

- Uma criminosa tentadora. Sabe usar muito bem as armas que tem.

- Você só pensa nisso?

- Claro que não, penso em ganhar muito dinheiro também. Mas, os prazeres, confesso que me atraem muito mais. Vou pedir para meu motorista buscar suas coisas no seu hotel, melhor ele a levará e a trará para minha casa. Ah, e não se preocupe, sei muito sobre você.

- E o que direi as pessoas, quando me perguntar onde estou hospedada?

- Desde que entrou aqui, sua única preocupação é com o que vai dizer a todos, porque acha que deve tantas explicações assim as pessoas?

- Não sei, é, que de onde venho as pessoas falam demais da vida dos outros, deve ser isso. - desculpa idiota, mas fazer o que se cresci assim, preocupada com as opiniões alheias.

- Esqueça isso, viva sua vida. Deixe que digam o que quiserem, não importa. Levar isso em consideração só irá te aborrecer.

- Leone é fácil falar quando se é o chefe de todos aqui, já no meu caso.

- Vamos pensar nisso depois quando tudo virar problema, se virar, resolveremos. Agora vamos, vou lhe mostrar sua sala. Acabei de solicitar que seja a sala ao lado. Em outro andar seria muito cansativo ir até você. - dou uma risada, pensando nas coisas que ele fala.

- Isso só pode ser uma brincadeira. - e como acabou, se não saí do seu lado, bem enquanto eu me arrumava ele estava ao telefone. Só pode ter sido nessa hora, nem conheci a minha sala e já estou de mudança.

- Tenho cara de que estou brincando?

Saímos do seu escritório e como ele já havia dito, foi só o trabalho de abrir a porta ao lado. E, não acredito. Olho para ele que sorri.

- Esse andar era um apartamento, só mudei algumas coisas para torná-lo mais empresarial, mantendo a ligação desses aposentos que transformei em escritórios. O meu e o seu se comunicam. Outra pessoa ocupava-o antes, então está fechado há um tempinho.

- E por quê? Quero dizer e sua privacidade? - confesso que sinto uma certa curiosidade em saber quem era a outra pessoa. Mas acho que não quero saber, se bem que, ele acabou de dizer que nunca fez sexo aqui. Ai estou confusa, melhor deixar isso para lá.

- Será com você.

- Você está me assustando. Isso tudo é muito precoce e louco. Como vai dividir a privacidade comigo. E...