Laís...
— Eu, bem a sua secretária me falou sobre o atraso, mas tenho que fazer uma objeção quanto a isso, à menos que o expediente tenha começado entre quatro e cinco horas da madrugada, — o que não poderia pois, precisamente nesse horário, ele estava rolando comigo na cama. Dou uma tossida ao me recordar desse fato. — estou no horário. — Respondo, afinal não vim de tão longe para ser afrontada e virar chacota de todos, em meu primeiro dia de trabalho.
— Impossível que não tenha se atentado que já é quase horário do almoço. E a senhorita Ellen, é a sua secretária. — Ah não, aquela enxerida preconceituosa com o meu país, é minha secretária? Só o que faltava.
— Mas... como pode ser? — olho para meu relógio que afirma o que digo. Oito horas.
— A senhorita nunca ouviu falar em fuso horário? — fecho meus olhos, balanço a cabeça, não acredito que estou pagando um mico desse em plena sala de reunião, com todos me olhando. E pior, o homem com quem fiz uma viagem maravilhosa e passei a noite mais tórrida da minha vida, aparentemente é o mega, blaster, senhor Leone Capelli, caramba, o que foi que eu fiz? Dormi com meu chefe sem ao menos saber quem era, o que o homem irá pensar da nova analista de comunicação de sua empresa? Bela maneira de começar no emprego. Depois dessa, acho melhor eu tentar falar alguma coisa em minha defesa.
— Sinto muito senhores, realmente, eu não me atentei a esse fato. — droga isso é tão idiota, me sinto uma caipira nesse momento. Retiro o relógio do meu pulso e faço menção de sincronizar as horas. O intrometido me dita a hora local exata, em voz alta, dispensando a todos em seguida. Ainda não conheço minha sala, então faço menção de sair junto com todos e procurar pela minha secretária.
— Você fica! — estremeço toda ao ouvir essa voz, tão próxima novamente. Me contenho, sei que agora tudo é diferente, o homem que me despertou os prazeres mais insanos até horas atrás, acaba de se transformar em meu chefe, e pior, tudo indica que serei dispensada, em três, dois... agora!
— É, bom, eu, ah não puxa vida, tinha que ser você? — falo fazendo cara de desânimo para ele, pois realmente estou muito chocada, para não dizer chateada com isso tudo.
— O que foi? Está decepcionada? Eu não, confesso que até gostei dessa surpresa. Já estava pensando em como faria para reencontrar a desconhecida do avião. O que não iria ser nada impossível. — ele relata suas intenções futuras, para com a desconhecida claro. Que no caso, puta merda, sou eu.
— Então vai me dizer que não sabia durante todo o voo e a noite, no hotel, que não sabia quem eu era?
— Não! Não sabia e confesso que fiquei surpreso quando percebi que você não havia me reconhecido, ou realmente não sabia quem eu era.
— Burra! Sou muito burra, eu devia ter sei lá, pesquisado seu nome na internet, assim teria evitado esse vexame aqui agora.
— Se tivesse feito isso, talvez não teríamos tido a aventura que tivemos. — morro de vergonha, ainda bem que a minha cor não me deixa corar. Se não já estaria como um pimentão vermelho de tamanha a vergonha que estou sentindo.
— Senhor Capelli... — penso no que pretendo falar. Estranho para quem já gemeu, disse inúmeras indecência para ele, agora me falta palavras.
— Senhor? Quanta discrição para quem há bem pouco tempo estava gemendo comigo dentro de você. Leone, para as íntimas. — indecente.
— Vai me dispensar? — pergunto de uma vez.
— Por que faria isso? Por que transamos como dois loucos dentro do banheiro de um avião e, depois a noite toda em seu quarto de hotel? Não, claro que não, e perder a oportunidade de reviver tudo novamente? — abro a boca várias vezes sem ter o que falar. O canalha quer transar comigo novamente? Bem, não sei se isso é um bom sinal ou uma tremenda loucura, porque levando-se em conta de quem se trata, tudo pode acabar bem mal. Para mim no caso.
Enquanto vou pensando sobre minha condição agora na empresa, ele se aproxima da mesa, aciona o interfone pede almoço para dois em seu escritório, em seguida avisa que não quer ser interrompido. Observo de longe, sem entender quais são suas intenções.
— Eu gostei. Aliás vou mais longe, você é muito gostosa.
— O que ele está dizendo?
— Senhor... hum... ah quer dizer, Leone, as coisas agora mudaram, aquilo ontem, — aponto para mim e para ele, — foi uma aventura como você mesmo disse ontem em algum momento, não me recordo em qual, mas lembro das palavras e concordo, não devemos repetir, mesmo porque não será a mesma coisa, porque afinal de contas, não era para nos encontrarmos novamente, está tudo errado, percebe?
— Também acho que está, estamos falando demais. — ah não!
Então esse homem absurdo de lindo, e agora sei que também um tesão na cama, se aproxima, até colar seu corpo no meu, enfiando sua mão por baixo do meu cabelo, acariciando minha nuca, com a outra mão ele comprime meu corpo, me encaixando ao seu, estou imóvel, o que me surpreende, porque ontem éramos dois loucos, transando sem parar desde o avião. Porém agora, me sinto totalmente intimidada, talvez por não saber qual sua verdadeira intenção e também por não saber mais como agir. Será que ele está me testando?
— O que foi Laís? — me pergunta com sua boca a centímetros da minha.
— Eu, é, não sei, acho que não devemos.
— Não devemos o quê? Trepar aqui, ou não devemos trepar mais? Por que para mim isso é ridículo, desde ontem você me deixou completamente enfeitiçado e reencontra-la aqui só pode ser um sinal. E dos bons.
— Sim, um sinal de que fizemos besteira. Ai, e agora, o que dirão se descobrirem que trepei como uma ninfomaníaca com meu chefe, sem ao menos saber que ele era meu chefe? Ah não, vou virar assunto nesse prédio todo.
— Deixa de bobagem. Relaxa, aqui ninguém faz fofocas.
— Ah tá, conta outra. — ele está de brincadeira né.
Sem me dar conta, ele continua em sua missão única, de me enlouquecer, desliza suas mãos para meu quadril, me empurrando para trás, até que dou de encontro à mesa, na verdade por mais que eu ache que isso não passa de insanidade de nossa parte, eu não sou capaz de interromper, caramba ele é muito gostoso e eu nunca vivi um sexo parecido, ah! vá, quero enganar à quem, nem um homem como ele, já vi um na vida. Melhor nem me lembrar do escroto que deixei para trás. Isso mesmo, seria uma afronta com esse deus grego, pensar em Otávio agora, pilantra traidor.
— Laís querida, concentre se em mim, em nós, sim?
Tudo bem, concentrar em você é a coisa mais fácil de se fazer, então é exatamente o que faço. Beijo sua boca como se não houvesse amanhã, suas mãos agora passeiam por todo meu corpo, em um movimento ágil ele me senta na enorme mesa de reuniões, afastando alguns papéis, nesse momento minha saia envelope já está em minha cintura, não me perguntem como ela foi parar lá, esse homem tem uns movimentos rápidos, quando dou por mim estou inteiramente a sua mercê, completamente vulnerável, acessível, foi assim que tudo começou naquele avião. Uma conversa, uma insinuação aqui, outra ali, um vinho, e as chamas se acenderam. Quando dou por conta estava dentro daquele cubículo minúsculo, que chamam de toalete, do avião, sendo deliberadamente apalpada, beijada, chupada. Daquele momento em diante, não desgrudamos mais, até o quarto de hotel, onde estou hospedada. O abusado me ofereceu uma carona, eu aceitei, e...
— Ah... — gemo, retorcendo meu quadril, prendendo seu rosto entre minhas coxas, sim, ele está com a cabeça enfiada no meio das minhas pernas, devorando minha intimidade, esfomeado como se não houvesse amanhã e dali retirasse seu sustento, morde, lambe, chupa, me desmancho em prazer, enlouquecendo com sua boca. Suas mãos seguram minhas pernas abertas, apertando-as, não conseguindo mais me sustentar, sobre meus cotovelos, deito sobre a mesa, ele então começa a distribuir beijos por todo meu púbis e abdômen, brincando com minha cicatriz umbilical, em outras situações sentiria cócegas, mas com ele o prazer é surreal. Suas mãos se apossar de meus peitos, beliscando meus mamilos, seus beijos continuam, então sem se conter mais ele abre os botões de minha blusa expondo meus gêmeos, — perfeitos por sinal — passa a língua, mordisca, da tapinhas em um, mama o outro, — você é gostosa demais menina. — opa! Menina? Bem sei que sou bem mais nova que ele, não sei se isso é um problema para ele, porque para mim com certeza não é, Leone Capelli deve beirar os quarenta anos? Não sei, só sei que já deixou de ser um rapaz inexperiente faz tempo. Ele me olha nos olhos, como se tentasse ler meus pensamentos e sem perder o contato visual percebo que desce o zíper de sua calça, expondo sua masculinidade. Bem conhecida já, poderosa, forte, avantajado, ele é enorme e gostoso, e o abusado sabe disso. Ontem, quando o toquei por sobre a calça na toalete do avião cheguei a pensar em desistir de tão assustada, que fiquei ao constatar que aquilo tudo era seu sexo. Mesmo assim não me intimidei, horas depois eu estava caída de boca nisso tudo, e o encarei uma, duas, três, quatro vezes na noite, e em menos de vinte e quatro horas estou eu aqui novamente, sendo invadida por esse poderio todo. Não falo para ele que ainda estou toda ardida de tanto que já entrou e saiu da minha pobre vagina, claro que não vou falar, e perder isso, vai se saber quando ele irá enlouquecer novamente?
Seu beijo é ávido duro, ele é dominador com meu corpo. Ao mesmo tempo que me fode, por assim dizer, minha boca com sua língua habilidosa, ele me penetra com seu pau, gemo em sua boca. Percebo que quanto mais me contorço e gemo, mais ele enlouquece, ele gosta de saber que sinto dor, êxtase com seu poder dentro de mim. Onde fui amarrar meu bode? Com certeza vou ficar viciada nesse homem e amanhã ele nem se lembrará mais de mim, quer dizer não vou mais ser interessante para ele, quem sabe até terá outra aqui nessa mesma situação. Que é isso? Ciúme? Fala sério Laís, isso é só sexo, sexo casual dos bons. Não pira!
Agora estou sentada em cima de seu quadril rebolando, ele deitado na mesa. Entrelaça meu cabelo entre seus dedos, arqueando sua cabeça em direção à minha e beija minha boca. — gostosa. — ele fala. — Isso só pode ser uma conspiração do destino, trazer você até mim hoje. Já estava pensando como faria para aplacar minha vontade de te foder de novo, com certeza iria te procurar naquele hotel. — continua falando entre um gemido e outro. Existe uma tensão enorme entre nossos corpos, sou completamente rendida por ele, e pior eu também estava desejando o reencontrar. Mas, claro que não posso demonstrar que ele corre um certo risco de ter uma funcionária problema. Então me faço de difícil.
— Não seria mais fácil encontrar outra? Aposto que tem muitas querendo estar nessa mesma posição com você. — Recordo parte da frase da secretária minutos antes ao dizer que não havia necessidade da nova funcionária ser do Brasil.
— Quantas eu quiser, acredite, mas tenho uma regra, gosto de satisfazer meus desejos para não correr o risco de me decepcionar, e acredite, você não me decepciona em nada. É perfeita.
— Posso ficar convencida com tantos elogios.
— Fique, você pode. — ele conclui esmagando minha boca na sua, acentuando as estocadas em meu canal vaginal, que ainda nem se recuperou da noite extravagante que tivemos. — é maravilhosa.
Como é galanteador meu chefe. Aumento meus movimentos, levo um, dois, três tapas na bunda, depois sinto ele acariciar o local surrado, e em seguida apertar minhas nádegas, estou no meu limite com esse homem segurando firme meu quadril fazendo pressão contra o dele, ele percebe que estou prestes a implodir de prazer, então esmaga meu clitóris, com movimentos ágeis, arremetendo seu quadril de encontro ao meu, indo até o fundo, ele solta uns grunhidos de sua garganta, como um animal rosnando. E mais uma, duas arremetidas que ele dá eu me liberto, não sou capaz de aguentar mais essa dança dos sexos. Atinjo meu orgasmo, sou levada ao clímax, saio de meu corpo, estremecendo, gemendo, convulsionando em cima dele. Ele me segura firme, prendendo meu quadril, e jorra seu conteúdo no fundo, forte quente, é maravilhoso sentir seu membro pulsando dentro de mim.
— Isso é uma verdadeira loucura. — Balbucio.
— Não pareceu loucura ontem, e acabo de comprovar isso novamente. — ele responde ainda sem fôlego.
— O que irão falar? Tenho certeza que alguém deve ter nos ouvido. — penso na chata da secretária, que já não me vê com bons olhos.
— E daí, não me preocupo com isso.
— Para você pode parecer normal, já deve ser acostumado, mas eu sou novata aqui. Já imaginou o quão ruim seria adquirir uma péssima fama no primeiro dia de trabalho?
— Acredita se disser que nunca comi ninguém em meu escritório? Nem dentro de um avião, muito menos passei a noite em um quarto de hotel sem ao menos saber o nome de quem comia. Pois é, acredite, você desde ontem vem me levando a loucura. Agora só quero estar dentro de você.
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Até semana que vem. 🤗
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Um CEO de presente - Amazon
Cerita PendekO dia estava propício para mudar de vida, ops", de país por assim dizer. Sim, Laís uma jovem que após ser selecionada para o emprego dos seus sonhos em Valência - ES, não pensou duas vezes, arrumou as malas, e deixou para trás, toda uma vida de dif...