Meus passos lentos marcando meus detalhes ao chão , enquanto o rumo se torna um pouco mais difícil de se ter ,tendo apenas uma visão turva do destino e grãos de esperança estampada nas nossas vagas memórias, que por algum sentido ,nunca foram embora
Me sento em uma grande rocha que havia ali, sem modo algum, me deixando ser livre por alguns meros segundos, sentindo meus fios de cabelos sendo levados junto do meu doloroso coração, que ainda insisti em pulsar para um grande amor.
Ainda sinto sua falta, de como você sorria com seus olhos de jabuticaba, de como você sempre coçava levemente sua ponta do nariz quando estava sem jeito ou como suas sardinhas ganhavam um novo tom toda vez que você olhava para o sol ....
Mesmo depois de uma passagem de um tempo tão difícil e doído ...estou aqui ,sentada no meio de um campo de dentes-de-leão , assoprando com cuidado cada um, como se fosse minha velinha de aniversário...aquela de quando eu tinha 5 anos e achava que todos os meus desejo iram se realizar ,com a mesma esperança de que cada grãozinho desse pedido se derreta sobre tua pele ,que sinta meu toque pedindo por mais 5 minutos dos teus olhos castanhos ...desejando para todos que você seja meu
Observando desmanchar -se os dentes-de -leão sobre o vento ,esperando que assim ,no meio do tempo ele te faça uma visita
Eu ouvi falar por longos anos sobre um significante sentimento,aquele que te faz se sentir um pouco mais vivo,que te faz sentir borboletas ao seu estômago. Ao exato eu não sei quase nada sobre esse sentimento, mas meu coração grita um pouco mais alto ,ditando que o meu tem sardinhas e olhos que podem iluminar uma cidade.
Mesmo que tão longe eu possa te amar ...ainda existe uma tamanha confusão
Então eu espero que com o tempo nossa dor possa se curar ,assim enfim como o pôr do sol e o mar ....eu possa te tocar
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Cafés e ditas
PoesíaDitas curtas com longas histórias Escrevendo o vazio da vastidão