Um amor inesperado invade o coração de duas pessoas após meses se comunicando apenas por pequenos papéis colados na parede. Charli e Chase são pessoas de poucos relacionamentos e em pouco tempo se veem em um amor contagiante nascido por um encontro...
Droga. me atrasei de novo para o trabalho. A noite anterior foi fadigador devido aos novos trabalhos que me foram dados.
Sou Charli, Charli Grace D'amelio. Tenho 21 anos atualmente. Nasci no Texas, mas hoje tenho minha morada em Los Angeles.
Assim que chego na Empresa, recebo um comunicado de Catharine, a recepcionista.
- A senhora Diana mandou lhe avisar que te quer na sala dela em 15 minutos Charli. - Sua voz era firme, seu rosto levantado por eu ser mais alta que ela realçava seu batom escuro. Tratei de obedecer a tal " ordem" que acabei de receber. Assim, corri até o elevador que se encontrava a minha frente e logo cheguei em minha sala.
Deixei todos meus materiais na mesa escura no centro da sala. Nela haviam inúmeros retratos da minha família, na mesma hora senti saudades, mas logo relembrei tudo que tive que passar para chegar até aqui, como se fosse automático meus olhos se encheram de lágrimas, dificultando minha visão. Eu precisava ser forte. Meu sonho estava se realizando. Logo me recomponho e volto a minha realidade, lembrando o que eu tinha que fazer. Saí apressada novamente me encontrando com o elevador pela segunda vez no dia. Cheguei em frente a porta 244 e tomei coragem, sabia que iria tomar alguns sermões hoje. Assim que bati na porta, Rebeca abriu me dando passagem para uma mesa enorme com milhares de papéis, e atrás da mesa Diana, com seus óculos dificultando a visão de seus lindos olhos cor de mel.
- Atrasada novamente Charli- Respirou fundo- Lembre-me disso no fim de semana. lhe entregarei dois trabalhos, (me olhou de cima para baixo e novamente para cima) me traga prontos até a próxima terça feira. Rebeca acompanhe ela até a saída.
Não tardei e logo me dirigi até a porta calada.
O resto do dia foi calmo. Mesmo com esses trabalhos que acabaram de ser jogados em cima de mim, serem muito esperados no mundo do Jornalismo, por dar entrada aos trabalhos da primavera, e por isso me da um trabalho e cobrança bem maior, acho que consegui dar o meu melhor.
Assim que o final do meu expediente chegou, sai depressa carregando milhares de papéis que foram usados para a execução dos ditos trabalhos. Passo em uma delicatessen perto de casa e compro um café. Logo chego em casa e vejo que recebi algumas ligações da minha irmã. Resolvo ignorar e ir tomar um banho relaxante. Precisava disso.
Enquanto estava no banho ouço meu celular tocar por longos minutos até desligar. Após alguns minutos saio do banheiro e retorno as milhares de ligações e mensagens, assim logo escuto uma voz doce do outro lado da linha.
-Até que enfim me atendeu! - Reclamou Dixie, me fazendo rir com sua pressa de sempre. - Como estão as coisas por aí? - perguntou curiosa seguindo de uma risada alta. Estranhei a pergunta, mas logo respondi.
-Eu estava no banho- Me defendi também rindo- Esta tudo bem, Mas porque a pergunta assim de repente?- Minha curiosidade falou mais alto e logo estava esperando sua resposta. Pude ouvir ela respirando fundo. O que podia ter acontecido?
- Consegui uma vaga de médica no The Word!- Exclamou ela instantes depois. Arregalei os olhos tentando digerir a ideia. Logo minha ficha caiu e eu só consegui gritar de felicidade por ela. Dixie era formada em Medicina, e sempre teve o sonho te exercer sua profissão no The Word, o maior Hospital da América, que se localizava aqui, em Los Angeles. Ela Estaria se mudando do Texas em poucos dias para morar comigo. Logo terei que mudar para outro lugar.
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