0.4: Terceiro mês.

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O terceiro mês foi o mais incômodo para mim e acredito que para Eren também, os enjoos aumentaram nesse mês e isso era irritante piorando minha mudança de humor, tinha horas que nem eu mesmo me aguentava. 

- Levi... - Ouvi a voz sonolenta de Eren se aproximando de onde eu estava, no caso o banheiro. Eu estava mais uma vez colocando todos os meus órgãos para fora, sentir a mão quentinha de Eren acariciando minhas costas enquanto com a outra tirava os fios grudados em meu rosto. 

Terminei ou pelo menos deu uma pausa naquela merda, me virei para Eren que logo secou algumas lágrimas que caiam por conta do esforço. Me apoiei no de olhos verdes sentindo uma fraqueza. 

- Isso é tão ruim. - Suspirei sentindo os braços de Eren circularem minha cintura, que agora já estava larga por causa da barriga. 

- Eu posso imaginar amor. - Eren deixou beijos pelo meu rosto acariciando minhas orelhas, fazendo com que eu me derretesse em seus braços confortáveis. - Mas pense que tudo isso é para que nossa filha ou filho venha logo ao mundo. - Eren acariciou minha barriga volumosa com um sorriso lindo. 

- Irá valer a pena. - Lhei dei um sorriso. Escovei os dentes para tirar o gosto ruim da boca. 

- Vamos voltar para cama meu amor. - Estiquei os braços com uma cara fofinha. - Um bebê carregando um bebê. 

- Eu não sou um bebê. - Fiz bico abraçando seu pescoço enquanto este me pegava no colo. 

- Meu nenêm. - Eren riu e logo me colocou com cuidado na cama e em seguida se deitou ao meu lado. - Eu te amo. 

- Eu também te amo. - Lhei dei um sorriso, beijando seus lábios. 

Eren me acolheu em meus braços e assim eu dormi, dessa vez sem ter sentido novamente ânsia de vomito. Por mas que fosse raro as vezes em que falava coisas carinhosas para Eren, ele sabia que eu o amava muito e que era eternamente grato por tudo que ele fez e ainda faz por mim, Eren sempre foi um marido perfeito. 

- Terra chamando Levi. - Sair dos meus pensamentos com Eren me chamando. Eu estava cozinhando o almoço e Eren estava ajudando. 

- Eu estava pensando. - Falei voltando a mexer o arroz. 

- Um beijo pelos seus pensamentos. - Eren me abraçou por trás beijando meu ombro desnudo. 

- Eu tenho sorte de ter voce, mesmo eu não falando muito sobre você sabe disso né? - Me virei abraçando seu pescoço, eu não sabia como ser carinhoso ou romântico e me sentia grato por Eren não querer força. 

- Ações valem bem mais que palavras Levi. - Eren beijou meu rosto diversas vezes com um sorriso. - E eu sei que mostra carinho e amor do seu jeito.

Segurei seu rosto sorrindo e logo o beijei, era incrível que mesmo depois de anos o beijo de Eren ainda causava os mesmo sentimentos de quando eramos namorados se não mais forte. Acariciei sua nuca, me deliciando com sua língua que adentrava minha boca com gosto. 

- Acho que a Mikasa e o Eliot vem hoje. - Me virei novamente terminando de preparar o arroz. - E provavelmente a Annie e o Armin, sabe como eles são, piores que pais corujas. 

- Acho que você será igual com esse bebezinho aqui. - Juntei nossas mãos colocando encima da minha barriga e eu pude ver um sorriso forma em seus lábios. 

Terminamos o almoço e logo ajeitamos a mesa, como Eren tinha previsto Annie e Armin vieram junto com a híbrida e seu namorado. 

- A comida do Levi é muito boa. - Mikasa falava quase devorando o prato. 

- Calma Mika, a comida não vai sair correndo não. - Eren riu olhando a híbrida se sujando toda, Eliot que estava ao lado limpou a namorado como se fosse uma criança. 

- Eren como vão as coisas com a gravidez? - Armin perguntou enquanto bebia uma latia de cerveja que havia achado na geladeira. Nem eu lembrava daquela latinha. 

- O Levi tem alguns problemas com os enjos e as mudanças de humor, mas nada que seja fora do normal. - Eren tinha a mão em minha barriga, fazendo carinho, o que já se tornava comum. 

- Isso por que vocês ainda não chegaram na parte do Levi enjoar da sua cara Eren. - Annie falou rindo e Armin bateu as mãos no ombro de Eren, como se o consolace. 

- Lembro que eu quase não pude ver o ultrassom da minha filhinha. - Armin olhou com carinho para a nenêm que dormia nos braços de Annie. - A Annie disse que não queria me ver nem pintado de ouro. 

- Não tem como pular essa fase não? - Eren olhou pra mim com um sorriso nervoso. 

- Não. - Annie e Armin falaram para o desespero do meu marido. 

- Estou ferrado, muito ferrado. - Todos rimos da cara de Eren.

Eles ficaram a tarde inteira e foi bem divertido. Fechei a porta com um sorriso vendo que o carro de Armin iam embora, cheguei na sala e Eren estava sentado no sofá mexendo no celular. Me aproximei sentando em seu colo. 

- Está carente amor? - O olhei por um tempinho e logo deitei minha cabeça em seu ombro cheirando seu pescoço. - Já vi que sim. 

Sentir suas mãos em minhas orelhas fazendo umcarinho gostoso, depois que eu deixei Eren acariciar minhas orelhas, parece que isso virou uma necessitade em qualquer momento Eren está fazendo carinho nelas, não que eu esteja reclamando, eu gosto. 

Algo que assustava nós dois era pesar em como séria quando nosso bebê crescer, será que seriamos bons pais? Acho que todos pais de primeira viagem pensam nisso, medo de não dar o amor necessário ou em ser um pai ruim. 

- Até agora você não ficou enjoado, novo recorde. - Eren falou depois de um tempo calado e eu ri, porém logo senti o gosto ruim na boca. 

Por que tinha que ser eu a passar por tudo isso? Queria tanto que Eren pudesse engravidar. 

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