O Filho do Gangster - 1° Livro da Trilogia Possessivos

43° Capítulo.

Bradley On

  Aqui estou eu, sentado em um bar bebendo como se o mundo fosse acabar.
  Não sei quantas doses de Whisky eu já tomei,só sei que de dose em dose já deve ter sido no mínimo três garrafas, várias mulheres tentaram me fazer companhia, mas eu não estou afim de mais problemas para o meu lado. E sem contar que eu só tenho olhos para a minha Amora, só de pensar nesses olhinhos verdes dela chorando é de parti o coração,  mas eu tenho certeza que um dia ela talvez né perdoe... Ou não.

- Amigo?? - chamo o homen que está fazendo os pedidos -trás mais uma, preciso afogar as mágoas.

- Senhor, o senhor não acha que já bebeu demais não? -ele me perguntou, será que ele acha que eu estou bêbado?

- Eu preciso de mais -ele me encara balançando a cabeça negativamente, porém começa a por minha bebida no copo -Você tem alguém em especial em sua vida?

- Tenho, amo meu namorado mas que a min,mesmo no começo do nosso relacionamento tendo vários obstáculos. - agora eu entendi o motivo pela qual ele não deu moral para nenhuma das mulheres que estiveram aqui - e você está com cara de quem estragou tudo com alguém, tenho certeza.

- Sim, quando estamos nós melhores momentos do nosso relacionamento eu faço bobagens. Além de insultar ela de coisas horríveis, eu disse que o filho que ela esperava não erra meu... Ou seja eu sou um merda.

- Sim! Você é um merda, mas quem sou eu para te julgar? - ele perguntou enquanto fazia os pedidos das outras pessoas do balcão -eu fui um idiota com o meu noivo, começo a namorar com ele mas não quiz o assumir para todos, e no que deu? Ele simplesmente sumiu por dois meses, me deixando um bilhete.

   Penso em tudo o que ele falou, se é para ter o perdão da minha Amora eu faço de tudo.

***
 
- Você tem noção do quanto foi irresponsável?- meu pai me perguntou enquanto me colocava dentro do carro.

- Eu sinto muito, eu só queria poder voltar no tempo e consertar tudo. - eu digo a ele.

- Você não pode voltar no tempo, ninguém pode meu filho - ele diz assim que entra no carro e começa a dirigir -eu e sua mãe também tivemos altos e baixos, amanhã eu vou levar a Amora para conversar com a mãe dela, vamos fazer com ela o que ela desejar.

- Eu quero estar lá.

- E você vai, e amanhã vamos conversar com a menina Luna, preciso saber de tudo o que ela passou com Samon.

-Ah, ok... -digo ao meu pai, e relaxo no banco do carro.

                                ***

  Acordo com meu despertador, minha vontade é de arremessar ele na parede. Me sento em minha cama, tenho leve pontadas de dores na cabeça, mas para a minha felicidade sei de tudo o que fiz, mesmo embriagado.
    Me levanto da minha cama indo em direção ao banheiro, retiro meu samba-canção e entro no boxe, meu corpo adoraria um banho quente, mas meu cérebro diz que só um belo banho gelado irá me ajudar a despertar. Depois de um banho bem caprichado, pra tirar a cara de acabado, vou para o meu Closet e escolho uma roupa, nada de muito diferente. Mas é um saco esse tempo de Toronto, você tem duas opções de roupas: Calça e Casaco... Ou Calça a Jaqueta.

Minha roupa: