Eu ouvi o elevador chegando atrás de mim, e me curvei sobre a mesa, fingindo estar procurando algo numa pilha de documentos. A saia justa e acinturada que eu usava subiu alguns centímetros na minha coxa, quase deixando escapar traços da mínima calcinha fio-dental, enquanto as meias pretas pouco acima dos joelhos apertavam minha pele. A fantasia do que Christopher faria quando me encontrasse nessa posição sugou minha mente do mundo ao meu redor pela centésima vez naquela manhã.
Embora o tapete macio abafasse seus passos, eu estava hiper alerta e sensível a Christopher caminhando até mim, por trás – e além disso, ele sabia que eu sabia que ele estava lá. Apesar de não me tocar, eu podia sentir sua mão pairando sobre a curva do meu bumbum.
"Bom dia, Sr. Uckermann," eu falei, numa voz tão calma que merecia um Oscar, "você teve um bom final de semana?"
Abruptamente, eu senti a mão dele se chocar contra minha nádega, um tapa que me fez saltar de surpresa. Eu vi, pelo canto dos olhos, ele deixar cair no chão a pasta que trazia na mão, logo ao lado da minha mesa.
"E como, neste mundo ou em qualquer outro, eu poderia ter um bom final de semana, Srta. Perroni? Quando eu sabia que o que é meu estava sendo desfilado para qualquer um na sexta à noite?" A voz dele era tão calma quanto a minha, mas eu podia sentir a raiva queimando por baixo da aparência que ele tentava passar.
Eu estava confusa pelo que ele queria dizer, e cometi o terrível erro de tentar ficar de pé. Antes que eu pudesse pensar em fazer qualquer outro movimento, o peito de Christopher estava pressionado contra as minhas costas, e seus antebraços de ferro me prendiam pela cintura num abraço impossível de se desvencilhar...
"Primeiro você se exibe numa boate na sexta-feira, dentro de um vestido que, segundo meu irmão, te fez parecer "comível", e agora você está se mexendo sem eu te dar autorização para isso. Vou te ensinar uma lição, Srta. Perroni. Você sabe qual é?"
O hálito quente dele no canto do meu ouvido me fez estremecer, e por demorar demais para responder, ele mordeu a ponta do meu lóbulo.
"Eu sou sua," ofeguei. "Essa é a lição – que eu sou sua." Ele rapidamente sugou onde havia mordido, amortecendo a sensação dos seus dentes na minha pele, antes de tomar um passo para trás.
"Muito bem, Srta. Perroni. Embora eu tema que isso não vá te livrar da devida punição. Agora tire essa saia e se curve sobre a mesa como uma boa menina."
Trêmula, abaixei o zíper da saia, tirando a peça de roupa e retornando à minha posição de antes. Eu o ouvi soltar um rosnado baixo quando viu meu corpo curvado naquele fio dental e meias escuras que cobriam até metade das coxas, antes de sua mão pálida, de dedos longos, aparecer no meu campo de visão, apanhando uma régua de cima da mesa.
"Geme para mim, Maite"
A régua atingiu minha pele, com força suficiente para me fazer arder, mas de forma prazerosa também, o bastante para eu sentir um líquido se formando na minha calcinha.
Ele repetiu o movimento mais duas vezes e eu tive que morder o lábio para impedir que o som dos meus gemidos escapasse do fundo da garganta. Christopher parou, sabendo que eu estava me controlando.
"Você vai me desafiar, então? Se continuar assim, não vou te deixar gozar até que me implore de joelhos."
A régua se chocou contra meu bumbum mais seis vezes, e naquele ponto eu já estava desesperada para esfregar minhas pernas uma na outra – qualquer coisa para aliviar a sensação latejante na minha virilha.
VOCÊ ESTÁ LENDO
His Personal Assistant (Adaptada)
RomanceMaite Perroni está apaixonada por um magnata da alta sociedade da Cidade do México. Isso não seria problemático, a não ser que ele seja seu chefe, alheio e cego a tudo isso... - Esta é uma história adaptada, todos os créditos à autora.