POW - Christopher Uckermann
Eu estava acostumado a acordar desse jeito.
Já fazia quase cinco meses, cinco meses dessa combinação entre céu e inferno.
Maite era o céu – mas, eu estava no inferno.
Assim como todas as manhãs dos últimos cinco meses, eu sentia meu membro duro como uma pedra, me empurrando dolorosamente sob meu corpo. Eu estava dormindo de barriga para baixo, tentando fazer meus quadris ficarem imóveis. Normalmente, no momento em que eu acordava, a ejaculação já tinha acontecido, deixando apenas um rastro de sêmen ao redor do umbigo, enquanto o nome dela escapava dos meus lábios, e o corpo ainda estremecia.
Isso era muito foda de se aceitar.
Afinal, eu já não era mais um garoto de quinze anos, porra. Eu tinha vinte e quatro anos de idade, e já experimentei mais mulheres do que conseguia realmente lembrar.
Mulheres como Maite... Maite, que tremeu nos meus braços quase morrendo de susto... que gemia meu nome quando eu a beijava... que me fez gozar com a porra do pé dela... que me deixou penetrar toda sua intimidade com a minha língua... cujos seios pareciam pertencer à palma da minha mão.
"Não." Minha voz era um rosnado em desespero; por que por quanto tempo eu conseguiria continuar desse jeito antes de chegar à insanidade total?
Mas, já era tarde demais para tentar fugir; só de pensar nela, e em todas as incríveis novas sensações que havia experimentado com ela nestas ultimas semanas, eu já começava a me esfregar sobre o colchão, com vigor suficiente para a fricção provocada me fazer cruzar os dentes de frustração.
Mais.
Apoiei minhas mãos espalmadas sob o travesseiro para erguer meus quadris, e chocar meu corpo contra o colchão mais uma vez. Eu me sentia esmagado dentro das boxers, e apesar do ângulo com o qual eu atingia a cama me provocar um pouco de dor, o prazer excedia qualquer outra sensação. E, novamente, lembrar de como era gostoso poder sentir, provar, saborear aquele clitóris em ebulição na minha boca...
Mais.
Fiquei de quatro sobre a cama e em seguida, descontroladamente, me apoiei num braço só para poder apalpar e esfregar minha ereção – mesmo por cima da boxer – com a outra mão livre. Eu me sentia como um animal, curvado e com o corpo todo contraído, tenso, rudemente me agarrando para tentar saciar meu desejo por aquela mulher. Não era suficiente; nunca era o suficiente.
Mais.
Eu me virei rapidamente para ficar de costas sobre o colchão, e ergui os quadris para me livrar das boxers. Meu membro pulou livremente agora, fora daquele confinamento, e eu já via um líquido claro gotejando na ponta dele, porque, sério mesmo, nestes últimos dias eu não precisava de muito estímulo para isso acontecer.
Apertei os olhos, bem fechados, e deixei minha cabeça cair para trás, sobre o travesseiro, para que pudesse imaginar sem restrições aquela mão delicada dela descendo e me puxando, deixando meu membro de pé entre aqueles dedos pequeninhos.
Corri meus dedos desde a base da ereção, seguindo por toda a extensão dela, até que minha palma estava chata sobre a cabeça inchada. Eu estava inacreditavelmente sensível e aquela ereção se contorcia ao mínimo toque das minhas mãos enquanto eu gemia minhas súplicas para ela.
"Oh, Céus, Maite."
Eu espalhei aquele liquido acumulado na ponta do meu membro por toda a região e cuspi na palma da mão para lubrificar o restante dele. Os sons molhados me lembravam de meus próprios dedos se movendo para dentro e fora de Maite, e eu comecei a vagarosamente convulsionar na posição vertical, girando meu pulso quando atingia a extremidade.
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His Personal Assistant (Adaptada)
RomanceMaite Perroni está apaixonada por um magnata da alta sociedade da Cidade do México. Isso não seria problemático, a não ser que ele seja seu chefe, alheio e cego a tudo isso... - Esta é uma história adaptada, todos os créditos à autora.