Capítulo 8

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Yoongi ouviu a porta do escritório abrir e fechar, então o som de uma bandeja sendo colocada sobre a cômoda. Segundos depois, a cama afundou. Abriu os olhos e olhou para o seu companheiro. O vampiro parecia exausto e preocupado. Estendeu a mão e empurrou o cabelo longe de seu rosto.

― O que quer que estiver lhe preocupando, vai ficar tudo bem. ― Sussurrou.

Seu sorriso foi forçado.

― Está com fome, bebê? Hoseok deixou uma bandeja para você. Ele balançou a cabeça e se aconchegou mais perto dele.

― Volte a dormir bebê, precisa descansar. Vou acordá-la para o jantar. ― Ele puxou os cobertores ao redor deles e se enrolou atrás dele puxando-o mais perto. Yoongi fechou os olhos e desfrutou da sensação dele. Do nada o pensamento bateu-lhe que esta era a sua casa agora.

― Seokjin?

― Sim, amor?

― Estaria tudo bem se pedisse ao meu tio para me enviar as minhas coisas? ― Agora que sabia que estaria vivendo aqui, queria o resto de seu guarda-roupa.

― Claro, vou limpar uma parte do closet amanhã. ― Ele beijou a parte de trás da sua cabeça.

Parte do seu closet? Isso é tão fofo. Oh bem, ele vai descobrir em breve.

Sorrindo, se permitiu relaxar e voltar ao seu cochilo.


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― Yoongi, querido, é hora de acordar. ― Sentiu uma mão em seu ombro. Piscando, olhou para cima. Seu companheiro estava de pé ao lado da cama parecendo tão elegante como de costume, enquanto ele quase podia sentir a confusão de seu cabelo.

― Já é de manhã? ― Perguntou. Seokjin balançou sua cabeça.

― Não, é hora do jantar. ― Ele poderia dizer que ele estava tentando não sorrir.

― O quão ruim está?

― Pode querer parar no banheiro antes de ir lá embaixo. ― Seus olhos se iluminaram com o riso. Ele queria puxar o travesseiro sobre a cabeça. Suspirando, se levantou e caminhou até o banheiro. A dor em sua costela tinha quase desaparecido. Estendeu a mão para a maçaneta da porta e percebeu que o vampiro estava caminhando muito perto dele.

Virando-se, olhou-o nos olhos.

― Não preciso de uma babá, Seokjin.

― Talvez eu só queira estar sempre perto de você.

― Tudo bem, mas fique aqui enquanto me torno apresentável. ― Respondeu.

Ele balançou a cabeça e apontou para o banheiro.

― Vou esperar bem aqui ao lado.

Ele bufou e entrou no banheiro fechando a porta atrás dele. Quando olhou para si mesmo no espelho, engasgou. Do outro lado da porta, ouviu sua risada. Seu cabelo estava esticado para cima. Mortificado, ligou a água e molhou seu cabelo. Correu uma escova através do emaranhado até que pareceu menos como um fugitivo de um manicômio e mais como o socialite que era. Pulverizou o rosto com o pó compacto e acrescentou um pouco de batom. Estava tão pálido que precisava do contraste que a cor do batom fornecia.

― Quando ia me contar sobre o seu colar de alerta? ― O ouviu perguntar. Mentalmente, começou a amaldiçoar seus pais. É claro que eles iriam dizer-lhe sobre a sua coleira mágica. Abriu a porta e fez uma careta para ele.

Encanto e Confusão 2 - Meu ProtetorOnde histórias criam vida. Descubra agora