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VOLTEI!!!!!
Sentiram saudades? Se sim me mandem uma mensagem, pode descontar toda a irá de vocês nelas, eu deixo!!!

°•●🕷●•°

— Você não pode ter medo de altura! — Tio Noah fala com convicção. — Somos Fênix pequeno pesadelo.

— Isso não muda nada, ainda tenho medo de altura! — Cruzo os braços.

— como vou te ensinar a voar, se você tem medo de altura? — levanta uma sobrancelha incrédulo.

— Mamãe me ensina! — Insisti tentando o fazer mudar de ideia.

— Vem, vou te levar em um lugar. — Erguer a mão em minha direção, agarrei sem pensar duas vezes.

Tio Noah me pega no colo, envolvo meus braços em seu pescoço, não demora para ele envolver uma mão em minhas costas e a outra em baixo de meu joelho, olho por cima de seu ombro, um par de asas laranja meio avermelhado surge em suas Costa, elas eram bem grandes e belas, pareciam brilhar a luz do sol. Em um bater de asas do tio Noah, e estávamos no céu.

— Olha para cima, se olhar para baixo ficará com medo monstrinho. — Debocha me fazendo rir.

As nuvens eram geladas, e não tinham nada a ver com algodão branquinho. Sentir o vendo levar meus cabelos negros para cima era fascinante, era somente o céu, e nada mais que isso.

— Abra suas asas. — Ele ordena, fico sem entender porém abro, sinto um peso já conhecido por mim, olho por cima de meus ombros vendo asas, elas eram diferentes da de meus tios.

Um pouco menores, mas já era de se esperar, as asas igualam seu tamanho humano, era isso que a mamãe dizia. Nunca as mostramos, eram raros os momentos que as usávamos, não porque não gostávamos e sim porque era importante de mais, íntimo de mais para mostrar para qual quer um.

Minhas asas eram amarelas, a ponta de cada pena era laranja, no sol elas parecia douradas, eu as amava, porém o medo dominava, e se eu cair, não quero quebrar uma asa.

— Você consegue no jardim, o que muda aqui? — Tio Noah me pergunta.

— Se eu cair de uma altura muito Alta, vai ser pior que quebrar um braço. — Resmungo, já quebrei um braço, doia bastante, mas não liguei muito.

— Para um projeto de pesadelo, esse seu medo e bem fraquinho em. — Debocha incrédulo.

— Eu sei...

— Abra elas de vagar, um passo de cada vez. — Fiz o que ele me pediu, as batendo com cuidado, sentir o vento em minhas asas me fez rir.

Tio Noah solta sua mão de meu joelho, me segurando somente pela cintura. Continuo batendo minhas asas, rindo ainda mais pelas cosquinhas do vento, nunca estive tão alto, o vento era diferente, era quase como se me chama-se para brincar.

A mão do tio Noah desliza para longe, abrir os olhos com medo, ele gargalha segurando em minha mão, seus olhos me incentivava a continuar, assim fiz. Olho para baixo vendo o oceano, estava tão terrivelmente parecido com o céu, que não tive medo, era como ver somente o céu, acima e abaixo de mim.

Então bati minhas asas, as impulsionando para cima, logo as fechando levemente me virando para o lado, tio Noah não largou minha mão um momento, ele me seguia nos movimentos, me ajudando a fazer as curvas ou as pequenas piruetas no ar, minha mão livre tocava no mar, eu via meu próprio reflexo nele, meus cabelos agora vermelhos como fogo e minhas asas que pareciam brilhar com o sol.

Me sentia livre, voamos por horas, e quando o sol enfim foi embora, voltamos para casa, estava tão cansada que não lembro de como fui parar em minha cama.

From The Oak A Mikaelson, From The Ashes A PhoenixOnde histórias criam vida. Descubra agora