10. Estou contando com isso

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Olá pessoas como estão?
O capítulo anterior rendeu de comentários e até algumas discussões bem interessantes 👀

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- Sua sorte é que foi apenas uma torção no joelho e você vai está recuperada em breve pra mlb, sorte sua. - S/N disse terminando de enfaixar o joelho da jogadora.

- Então você conhece o mlb? - Ryujin perguntou empolgada.

- Bom eu tenho uma irmã que é super fã de baseball então... - S/N deu de ombros. - Mas eu ainda prefiro futebol americano. -
finalizou e a Shin a olhou com descrença.

- Baseball é muito melhor. - A jogadora disse revirando os olhos.

- Pode ser pra você e pra Yeri, não vamos discutir isso agora. - S/N disse e se levantou indo até a cozinha, mas logo voltou com um copo d'água e um comprimido. - Um atinflamatório pra não doer tanto e pra você nao ficar mancando por aí. - Disse e entregou o copo e comprimido que a Shin tomou logo em seguida.

- Agora que eu já fiz toda essa baboseira e tomei até remédio será que você pode se sentar ao meu lado? - Ryujin perguntou sorrindo e S/N Se sentou ao seu lado e apoiou a cabeça em seu ombro assim que a jogadora passou o braço em volta do seu ombro.

- Sabe depois que eu meio que me assumi na frente da escola inteira quando me confessei pra você? - S/N perguntou e a Shin concordou. - Morávamos em uma cidade pequena e isso não foi difícil de chegar nos ouvidos do meu pai, você lembra, ele é extremamente homofobico e acredita fielmente na família tradicional e tudo mais, foi por isso que eu me mudei, ele não queria ficar em um lugar aonde eu o envergonhei e as coisas não foram piores graças a minha mãe. - A médica desabafava enquanto fazia desenho imaginários na barriga de Ryujin.

- Eu achei que você tinha ido por minha culpa. - Ryujin disse.

- Antes fosse, Ryu, mas assim que eu me mudei as coisas pioraram um pouco pra mim, ficar na minha própria casa com meu pai era tipo um inferno na terra pra mim. - S/N disse e suspirou.

- Minha mãe conseguia acalmar os ânimos do meu pai e não nos deixava no mesmo lugar e sempre me defendia, mas assim que ela faleceu as coisas pioraram drasticamente e descobri que meu pai tinha uma amante que logo virou minha madrasta e eu nunca quis tanto ir embora pra longe. - S/N disse e olhava atentamente para a TV desliga em sua frente enquanto Ryujin fazia carinho em seus cabelos.

- Um dia eu tive que levar uma amiga para minha casa, tínhamos um trabalho pra fazer então subimos para meu quarto e lá ficamos fazendo o trabalho o dia todo e quando ela foi embora meu pai entrou no meu quarto transtornado dizendo que minha madrasta tinha me visto aos beijos com minha amiga, quando isso nunca aconteceu, mas era minha palavra contra a dela. - A médica disse e se afastou de Ryujin ficando de costas pra ela no sofá e deixando suas costas livre do tecido da camiseta pra que ela pudesse ver as cicatrizes em suas contas.

- Céus, eu... S/N seu pai é um desgraçado. - Ryujin disse irritada e a médica logo se virou e tocou seu rosto fazendo um carinho.

- Isso durou por um tempo até descobrir que minha mãe tinha uma irmã que era casada com outra mulher por  isso meu pai fez minha mãe nunca me contar sobre minha tia para que eu não fosse igual a ela. - S/N riu em descrença e suspirou.

- Taeyeon entrou em contato comigo e assim que descobriu tudo o que meu pai e minha madrasta faziam não foi difícil pra ela conseguir minha guarda, ainda mais ela a maior advogada dessa cidade. - S/N disse e voltou a se deitar ao lado de Ryujin.

- Kim Taeyeon é sua tia? - Ryujin perguntou espantada e S/N concordou. - Ela é muito fodona nos tribunais - disse empolgada.

- Ela é sim e sua esposa, Tiffany Hwang  muito conhecida no mundo da moda e logo de cara nos demos bem e como pode ver, não foi muito difícil eu me aproximar de Yerim.

- Vocês têm uma ligação muito forte e isso é muito bom. - Ryujin disse. - Eu sinto muito por tudo que você passou e bem uma parcela disso foi culpa minha e céus e sinto muito mesmo S/N. - Disse fazendo a médica se virar e segurar seu rosto com as duas mãos.

- Ryujin, nada disso é culpa sua, apenas do meu pai e ninguém mais, não quero ter falando isso de novo. - S/N disse e logo em seguida juntou seus lábios em um beijo urgente com a jogadora que não perdeu tempo em trazer a médica para seu colo e descer os beijos pelo seu pescoço.
Era mais que prazeroso para Ryujin os sons que saia da mulher em seu colo e não demorou muito para que suas mãos vagasem até a ponta da camisa de S/N e a tirassem sem questionamento.

Ryujin ficou surpresa em ver que a médica estava sem sutiã e ficou a admirando por um tempo.

- Gosta do que ver, Shin? - S/N perguntou sorrindo.

- Você não imagina o quanto. - Respondeu e apertou os seios da mulher em sua frente ouvindo gemidos que mexiam consigo, mas não durou muito até o celular da médica começar a tocar, até tentaram ignorar, mas o nome Kim Jisoo no identificador de chamadas deixou S/N alarmada.

- Hey Jisoo o que devo a honra da sua ligação? - S/N perguntou.

- Olá Kim, desculpa mesmo te ligar no seu horário de descanso, mas as coisas estão um pouco complicadas aqui. - Jisoo disse.

- Qual o nível de complicado?

- Tenho um caso um tanto peculiar com uma criança e queria seu diagnóstico antes de agir e bem temos um outro caso envolvendo suicídio. - Jisoo suspirou.

- Suicídio? Nós temos muitos casos assim no hospital, porque esse é alarmante? - S/N perguntou.

- Porque esse envolve um pai de família que tentou matar a família com o gás de cozinha ligado e bem tinha uma criança de 8 anos na casa que agora está na uti  e a Wendy foi designada pra esse caso. - A Kim disse e S/N suspirou se levantando do colo da Shin.

- Droga, mil vezes drogas eu chego aí em minutos por Deus pede para Joy ficar com a Wendy e não a deixem fazer nada até eu chegar e liguem pra Irene e Jennie diga que eu preciso delas. - S/N disse e desligou o celular assim que ouviu a confirmação da outra Kim.

- Hey meu amor respira, vá se trocar eu dirijo pro hospital, tudo bem? - Ryujin disse se colocando de pé e abraçando a médica.

- Obrigada eu vou lá em cima pegar minhas coisas e já volto. - S/N disse e correu pro andar de cima e logo voltou com seu tênis e jaleco em mãos e logo pegou a chaves do carro e jogou pra Shin que seguiram até a garagem.

...

- Pode ficar com o carro, depois peço pra Irene ou Jennie me levarem. - S/N disse e já ia abrindo a porta, mas a jogadora a travou a mesma.

- Calma lá doutora Kim, negligenciando doses de beijos pra essa mulher aqui. - Ryujin disse e S/N riu logo se aproximando e a beijando.

- Obrigada por me trazer, Ryu.

- Não precisa agradecer e quando seu plantão estiver prestes a acabar você me avisa que eu venho te buscar e agora vai lá e faz o que você faz de melhor doutora. - Ryujin disse e S/N deixou um último beijo em seus lábios e logo saiu do carro, mas se abaixou e apoiou na porta do carro.

- Só pra deixar claro que não acabamos o que começamos no sofá da minha casa. - S/N disse piscando e saiu seguindo em direção ao hospital sem escutar a resposta da jogadora.

... Estou contando com isso doutora Kim.

Destiny - Ryujin/YouOnde histórias criam vida. Descubra agora