Let me love you - chaesoo -

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República Unida da Austrália e Nova Zelândia.

— O senhor só pode estar brincando!

— Roseanne veja bem como fala comigo.

— Papai, por favor, o senhor sempre soube o que penso sobre essas atrações apenas para agradar o público e contentar os nobres perdidos pelo mundo.

— Os 'nobres' perdidos pelo mundo. - o rei já estava muito mais parecido do que um tomate do que com um rei propriamente dito, disse fazendo aspas ao citar os nobres. - Um dia, se tornarão seus aliados, e seria interessante que abrisse brechas para que eles possam estar mais íntimos de nós do que sempre foram.

O dilema de pai e filha no momento era o que o rei já esperava quando tomou sua decisão junto de sua esposa. O rei Mason Manoban Park II estava cansado, na verdade estava exausto, não via a hora de poder passar seu trono adiante e deixar sua filha mais velha assumi-lo. E Roseanne – a filha – não estava tão animada com a notícia.

Não era como se a princesa Roseanne Park Chaeyoung I não estivesse pronta para tal responsabilidade, era apenas que fora preparada sua vida inteira para assumir seu posto somente aos vinte e um anos, como havia sido programado junto de seu pai quando tinha pouca idade. Quem ele ousava que era para mudar o acordo assim de repente? Lhe avisando de supetão que sentará no trono assim que completar seus dezoito anos, e ainda com uma ideia absurda?

Uma seleção. Era ridículo. Roseanne leu poucos livros de histórias em que seleções para príncipes e princesas havia acontecido, não era algo comum entre os reinos, apenas quando queriam conquistar ainda mais o povo com o bom pão e circo.

— Pai, não quero me casar a partir de um casamento arranjado que partiu de um bufê de nobres, quero ter o direito de escolher.

— E é por isso que pensei na seleção, justamente por causa disso, selecionaremos as melhores pessoas de todos os países, você terá a oportunidade de conhecer trinta e cinco pessoas, e um mês antes de seu aniversário de dezoito fará sua escolha.

— É uma ideia absurda.

— Vai aumentar sua popularidade não somente diplomaticamente, mas também com o povo.

Roseanne então percebeu que não teria escolha e nenhum tipo de discussão com seu pai, sabia que ele tinha gênio forte e que raramente conseguiam mudar a cabeça do monarca. Então apenas suspirou, sentando-se novamente na mesa e escondendo o rosto entre as mãos.

— Já que aparentemente eu não vou conseguir mudar seus pensamentos, então tudo bem.

— Ótimo! Vamos começar os preparativos! - Mason disse comemorando, se levantando de sua cadeira novamente e batendo palmas animado.

— Mas. Eu tenho condições.

— Claro que sim. - ele bufou mas se dispôs a ouvir as ideias da filha.

— Sem garotos.

— Com garotos.

— Papai!

— Roseanne!

Todas as pessoas que estavam de alguma forma envolvidos no palácio, sabiam da real sexualidade da princesa, incluindo seus pais. No entanto, ambos os monarcas gostavam de fechar os olhos e esconder do povo o gato de sua filha primogênita ser lésbica.

— O senhor sabe que não vou escolher nenhum deles então para que trazê-los?

— Diplomacia é assim minha querida, infelizmente. - o rei disse suspirando e se aproximou da filha, segurando seu rosto em suas mãos já velhas. - Eles estarão em menor quantidade, eu prometo, mas é a melhor decisão para ter o apoio de demais reinos com essa seleção, afinal há países em que os únicos herdeiros são homens.