Não sou Homem. sou...

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Nos teus olhos vi o Inferno
Na tua voz, o chamamento
“Segue-me no fogo sempiterno
Que voraz te consome o atormento”

Olhei e contemplei tua sina
De meu fado que me partira
Que em tempos fui vítima de tua chacina
Agora sou produto de tua ira

Não sou Homem, fui o Vazio
Que em tempos perdurou, reinou
Renasceu, selvagem…Feriu!
Sou a ilusão do nada que te findou

Sou a escuridão que reprimes
Sou a maldição que lançaste
Sou o demónio que oprimes
E a dor de tudo o que não alcançaste

O Renascimento da FénixOnde histórias criam vida. Descubra agora