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Hiraeth poderia dizer muitas coisas sobre esse mês, mas estava bem decepcionada, Tweskesbury não havia falado com ela, e Enola estava distante. As promessas de Tweskesbury estava fresca em sua mente, seu coração saltitando cada vez que se lembrava, mas não passava de palavras vazias, ela queria o odiar encontrar ele e gritar, mas ela não conseguia
Nesses meses ela e Enola haviam se encontrado com Sherlock, os três estavam se aproximando muito bem, a cada dia ele ensinava Hiraeth como desvendar crimes. Sherlock estava grato por passar mais tempo com suas irmãs
As irmãs mantinham seu contato com a mãe delas sempre que podiam. Hiraeth estava trabalhando com Edith, em ambas as partes de seu estabelecimento. Tudo parecia estar se encaixando, mas oque ela queria não estava lá
Ela suspirou quando chegou em seu apartamento, Enola estava fora no momento, ela colocou sua bolça na cama, ela brincou com a aliança de promessa que ele lhe deu e olhou para a janela esperando que ele aparecesse, seus olhos capturaram uma rosa vermelha e do lado havia um cartão decorado
_-in quo et qua percipimus? _-Hiraeth leu se questionando oque era aquilo, logo ela se tocou que aqui era latim, ela se sentou na cama pegando seu livro de latim_- Onde percebemos. Onde percebemos? _- Ela encarou a Rosa e sua mente brilhou
A rosa significava além de amor onde Tweskesbury arranjou um trabalho para se esconder, agora onde percebemos, foi quando Hiraeth percebeu que estava mesmo apaixonada por ele. Ela riu e disparou para a porta, levando sua bolsa onde carregava seu livro de latim, em suas mãos a Rosa
Seu coração estava disparado cheio de emoção, ela não sabia oque ele estava querendo, mas com certeza ela não iria se arrepender. Ela corria pelas ruas de Londres indo em direção ao Covent Garden Market, pedia desculpas a todas trombadas
Ao chegar no Covent Garden Market ela procurou onde Tweskesbury trabalhava da última vez, seus pés a levaram aonde ela se lembrava, sorrindo ela chegou no lugar, mas ao chegar lá não encontrou nada, seu sorriso sumiu como um fantasma que nunca esteve, ela girava tentando encontrar qualquer coisa, mas nada apareceu
_-Você é Hiraeth? _- Uma voz a chamou, ela girou em direção a mesma e deu de cara com uma menininha, que ao chutar parecia ter 4 anos, a menina tinha cabelos lisos com cor de caramelo, seus olhos grandes e brilhantes com um sorriso doce, mas suas roupas estavam gastas e sujas. Hiraeth a deu um sorriso confuso e se abaixou no seu tamanho, como alguém tão inocente e doce como aquela criança mantivera sua juventude intacta
_-Sou eu mesma, quem é você? _-Hiraeth perguntou docemente sorrindo para a menininha
_-Meu nome é Roma senhorita, o menino pediu para lhe entregar isso_- A menina falou e tirou de suas mãozinhas um papel decorado, Hiraeth pegou o papel e leu, entre uma caligrafia estava escrito ''ubi tibi somnia'', depois de ler a menininha estava apontando em sua direção uma flor amassada, Hiraeth olhou para os lados e voltou para Roma
