quarenta e sete

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𝕸𝖆𝖉𝖗𝖎𝖉, 𝕰𝖘𝖕𝖆𝖓𝖍𝖆

— Vontade de te apertar e morder inteirinha! — Letícia falou, enchendo a barriga de Agnes de beijos e arrancando uma gargalhada gostosa da menor

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— Vontade de te apertar e morder inteirinha! — Letícia falou, enchendo a barriga de Agnes de beijos e arrancando uma gargalhada gostosa da menor.

Minha irmã resolveu dar uma pausa nos mergulhos no mar e, junto com a filha e o marido, veio passar uns dias com os meus pais.

Os dois adoraram, é claro.

Agnes agora era a garotinha deles e estava sendo super mimada pelos avós.

Por mim e por Letícia também, já que nenhum de nós conseguíamos resistir à ruivinha que havia completado um ano recentemente.

— Gente, muita atenção na Let, para ela não roubar a minha filha! — Malu brincou e Rodrigues mostrou a língua para ela, arrancando risadas de todos.

Estávamos na casa dos meus pais, que decidiram fazer um churrasco.

Ainda esperávamos Iago voltar do aeroporto com os pais, o irmão e a cunhada dele.

Era um milagre todos estarem de férias ao mesmo tempo e claro que iríamos aproveitar aquilo para fazermos churrasco todo final de semana, nos juntarmos para noite de jogos e várias outras coisas em família.

Agora com dois bebês entre nós, porque Michelle e Isago também tinham um filho. Um garotinho, de dois anos.

— Você quer ter filhos? — Pergunto para minha namorada, que desviou a atenção de Agnes e olhou para mim.

— Ah, não sei. — Respondeu, parecendo perdida. — Eu acho que sim. Você quer?

Dou de ombros, encarando minha sobrinha e vendo ela nos observar com os olhinhos arregalados.

— Uma mini você seria uma gracinha. — Comento e Rodrigues sorri.

— Um mini você também seria.

— Está ouvindo, ruivinha? — Pergunto para Agnes, a pegando do colo de Letícia. — Titio vai te dar um priminho logo, logo.

— Logo, logo?! — Letícia repetiu espantada e eu ignorei, brincando com Agnes.

— Você quer um priminho ou uma priminha? — Pergunto para minha sobrinha, que riu e bateu palmas. — Está bem, te dou os dois.

— Matheus! — Rodrigues me repreendeu e eu ri, jogando um beijo para ela.

*

— UNO! — Iago falou alto e olhares mortais foram lançados para ele.

O da minha irmã e o de Michelle com certeza havia sido pelas crianças, que estavam dormindo no sofá, mas os dos demais foi pela competitividade.

— Você está roubando. — Afirmo.

— Claro que não!

— Iago, não se faz não que todo mundo aqui já te conhece. — Meu pai falou e nós encaramos o meu cunhado.

— Gente, assim vocês me ofendem. — Disse. — Estou me sentindo no episódio do Chaves, quando chamam ele de ladrão sem provas.

— Se você levantar daí nós vamos ter bastante provas contra você. — Letícia falou e todos concordaram.

— Eu não gosto da sua namorada. — Falou, olhando para mim.

— Também não gosto da sua. — Digo.

— Matheus, eu sou a sua irmã!

— Piorou. — Falo e Malu joga uma almofada na minha cara.

— Iago ladrão. — Isago falou, fazendo com que voltássemos a atenção para aquele assunto.

— Pelo jeito, os irmãos são os primeiros a enfiarem uma faca nas nossas costas. — Meu cunhado fez drama e nós reviramos os olhos, o olhando com tédio. — Que droga!

Ele bufou e levantou a perna, pegando as outras cartas dele que estavam escondidas ali.

— Pelo amor de Deus. — Michelle falou. — O cara com mais de 10 cartas na mão e ainda tem a cara de pau de gritar UNO.

— "Assim vocês me ofendem". — Tio Thiago fez uma péssima imitação e nós rimos.

Voltamos a atenção para o jogo, discutindo algumas vezes sobre as regras, porque todos pensavam diferente sobre elas.

Um chorinho interrompeu uma das diversas discussões e nós calamos a boca.

— Eu pego, eu pego, eu pego! — Rodrigues falou rapidamente e colocou o monte de cartas dela viradas para baixo, se levantando do tapete e aproximando-se do sofá.

— Tá bom, mi amor, calma. — Peço e todos riem.

Olho para as minhas cartas outra vez, pensando em qual eu jogaria.

— E quando vocês vão ter um, hein? — Tia Belle perguntou.

— É só ela dizer que quer que eu gozo dentro. — Falo.

Um silêncio tomou a sala e eu arregalei os olhos, percebendo o que havia falado. Levanto o olhar, encontrando Iago e Isago segurando o riso, enquanto os outros me olhavam com as sobrancelhas levantadas, o que faziam seus olhos também arregalarem um pouco.

— Matheus! — Minha mãe me repreendeu.

— Quer dizer... — Limpo a garganta. — Que? Sexo? Não, só vamos fazer isso depois do casamento!

— Cala a boca, mi amor! — Minha namorada falou brava e eu abri um sorrisinho amarelo.

— Iago ladrão. — Digo, apontando para o mesmo e mudando o foco para ele.

— Ei!

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aiii, eu amo tanto eles!
🥺

8/...

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