00. 𝐏𝐑𝐎𝐋𝐎𝐆𝐔𝐄

3.9K 376 207
                                    

(PRÓLOGO)

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

(PRÓLOGO)

Esmeralda Hernandez sabia desde criança que a vida não era eterna.

Quando completou oito anos, duas semanas após o seu aniversário, sua mãe, Jade Hernandez, contara do seu câncer na coluna, Esmeralda desconfiava que faziam-se anos desde sua descoberta, mas sua mãe desejou esconder até que fosse impossível não perceber.

Com as sessões de Quimioterapia fazendo pouco efeito, Jade precisou ser internada em dezembro, e Esmeralda pela primeira vez presenciou o pavor da morte. Sua mãe, fraca e doente, não conseguia cuidar dela como antes, e fora em janeiro que Esmeralda conheceu Andrew Scamander.

Esmeralda lembrava-se vagarosamente dele, o melhor amigo de Jade na época da escola que costumava visita-las nos aniversários das garotas Hernandez, embora o último, ele não tivesse comparecido. Andrew era um viúvo com dois filhos para cuidar, e não hesitou em oferecer-se para tomar conta de Esmeralda enquanto Jade estivesse impossibilitada.

Apesar dos discursos da mãe, e seus pedidos para que a garota se comportasse, Esmeralda não conseguia gostar de Andrew.

— Eu não o quero aqui! — era a frase que mais usava.

Mas, se fosse sincera, ela apenas queria sua mãe de volta.

Foram meses difíceis e conturbados para a pequena Esmeralda.

Apesar de decidida a ler tudo que conseguiria sobre câncer na medula espinhal, as dificuldades de um tratamento eficaz a deixavam cada vez mais apavorada, e em uma noite na qual tentava descer sorrateiramente para o escritório de Jade, onde poderia procurar algum livro que a ajudasse a entender melhor sua doença, parara nas escadas. Porque Andrew e Jade conversavam no telefone.

— Essas coisas são muito esquisitas — dizia Andrew, com a voz confusa. — Eu sei, Jade! Mas usar o telefone é com certeza mais estranho que uma coruja!

Esmeralda franziu a testa, como "telefone" e "coruja" estavam na mesma frase e conseguia fazer sentido, ela não sabia, mas também não produzira nenhum ruído. 

Andrew riu de algo que Jade respondera, mas o clima alegre pareceu se afundar tão rápido quanto poderia. E mesmo apenas vendo sua sombra, Esmeralda sentiu o peso de uma conversa séria.

Andrew suspirou.

— Ela está bem — disse, baixo. — Devastada, é claro. Esmeralda é apenas uma criança. — mais silêncio. — Estou cuidado dela, Jade. Como prometi a você. Faço tudo que posso, mas ela não parece querer se abrir para mim.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Jul 29 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

𝐒𝐈𝐍𝐆𝐔𝐋𝐀𝐑𝐈𝐓𝐘, HP¹ Onde histórias criam vida. Descubra agora