Domingo
O começo da manhã foi calmo e normal, estava começando a pensar que o Rei mais falava do que fazia. Não poderia estar mais enganada, no mesmo momento eu escutei um barulho vindo dos quartos lá em cima. Como estávamos todos na sala deixei Ayl no andador e os meninos continuaram vendo TV.
— Olhem a sua irmã, eu vou ao banheiro, já volto — agradeci por só termos banheiro no andar de cima.
Quando eu abri a porta do meu quarto eu não podia acreditar no que estava vendo, não era possível. Desabei em um choro silencioso para não chamar atenção das crianças.
— E-eu não sabia que o Rei de vocês era tão baixo a esse ponto — comecei gaguejando por conta do choro, mas logo me recompus e fiquei com raiva.
— Não entendi, Emi sou eu.
— Cala a boca! Eu vou com você só cala a boca — estava com tanta raiva desse joguinho. Eu não podia levar os meus irmãos, pensa, pensa.
— O rei mandou levar todos vocês — ele diz com uma tranquilidade que me irrita ainda mais.
— O quê? Não, óbvio que não — ele só pode estar louco, me convoca sem eu ter aparentemente feito algo e agora quer levar eu e meus irmãos ao encontro dele.
Ele me ignorou, descendo as escadas, corri atrás dele com medo dele fazer algo com meus irmãos, mas ele só sentou na cozinha.
— Arrume as crianças que logo partiremos.
Eu sem ter o que fazer, fui até a sala peguei Ayl e falei para os meninos subirem comigo e que íamos sair. Eles ficaram curiosos sobre quem era aquele homem na cozinha e eu falei que era um amigo meu, eles balançaram a cabeça em positivo e foram se arrumar enquanto eu arrumava Aylla.
Depois de todos arrumados mandei que ficassem sentadinhos na cama e coloquei Ayl no meio deles e fui arrumar uma bolsa para Aylla e uma mochila para os meninos, afinal, sempre temos que levar roupa a mais para crianças, independente de onde se vá.
Peguei tudo direitinho e desci com todos. O vampiro que eu preferir não saber o nome, na verdade, quão menos eu souber melhor.
— Fiz o que você mandou. — ele revirou os olhos e tentou pegar a mochila para carregar — Não, não. Vamos?
— Ok! Se você quer assim — falou abrindo a porta da casa e eu fui logo atrás e tranquei a porta. Entramos no carro e eu pedi a Deusa da Lua que não fosse nada de mais e para voltarmos bem para casa ou que pelo menos meus irmãos voltassem.
O caminho estava em total silêncio até Aylla começar a resmungar injuriada de tanto ficar no carro e os gêmeos não pareciam longe disso, mas pelo tanto que nós andamos já devemos estar próximos. Consegui com que Aylla ficasse quieta com eu e os gêmeos brincando com ela, o que ajudou com a situação deles também, o vampiro não parava de olhar para gente brincando pelo retrovisor do carro, o que já me dava mais raiva e tristeza já que eu tinha que ficar olhando para cara dele.
Finalmente chegamos, os gêmeos pareceram ficar assustados com a entrada na mansão dos Augestad. Se eles soubessem que aquilo não era um terço do que lhes pertencia, não quero nem imaginar, eles iam ficar bem assustados, pois encaixariam as peças e saberiam o que eles são.
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Oii, espero que tenham gostado, se gostou comenta e não esquece da ⭐ bjs meus anjinhos ❤️.
Se verem algum erro ortográfico me avisem
Quem vocês acham que a Emilly está vendo?
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Encontrada E Seus Companheiros [Hiatus]
FantasyExplicação do hiatus no último capítulo Emilly vive uma vida bem sossegada com sua mãe e irmãos, ia trabalhar e depois ia pra casa, já que no pequeno vilarejo onde morava não tinha muita coisa que pudesse ser feita. No festival de Los Felices ela é...