Sexta
Acordei e como o previsto de mau-humor por conta da música super alta e da movimentação do lado de fora. Fiquei feliz ao lembrar que não precisaria trabalhar já que seu Antônio sempre ia visitar a família que morava consideravelmente longe dali e só abriria segunda.
Levantei e fui ver os meninos que já estavam acordados e pulando de um lado para o outro no compasso da música, quando me viram pegaram minha mão e fizeram eu dançar junto a eles. Dançando fomos ao quarto da Ayl que parecia cantarolar junto a melodia.
Como todo ano, eu arrumava os pequeninos para ficarmos no quintal vendo algumas pessoas passando, alguns até vinham com umas fantasias toscas dos seres que habitavam as redondezas da vila, eu sempre amei. É super engraçado como o povo se veste como se fosse carnaval.
Estamos no quintal, eu teria que cuidar dos pequenos já que de novo minha mãe foi para a feira Rumpelve e só voltaria segunda.
Estava recolhendo os brinquedos do chão para podermos entrar quando tive uma sensação de estar sendo observada, o que é bem irônico já que eu realmente poderia estar sendo e nunca saberia realmente, mas eu juro que vi um vulto, parece que, seja o que for, estava me observando e quando percebeu que foi detectado foi embora.
Não dormi direito, fiquei mais acordada do que dormindo, tava com medo, óbvio, isso nunca aconteceu. Era inevitável ser observada pelos seres, porém isso só acontecera quando eu não estava com meus irmãos ou quando eu estava na rua e não perto de casa.
Desisti de dormir então, peguei Ayl e fui para o quarto dos meninos e assim fiquei a noite toda, zelando o sono deles.
Sábado
Eu dormi e nem percebi, mas acordei com um barulho na cozinha, olhei para os meninos e eles ainda estavam dormindo e minha mãe não estava em casa, então quem poderia ser? Eu pedi a Deusa da Lua que fosse um bicho e não o que eu acreditava ser.
Às vezes, se você tivesse azar, alguma fada invadia sua casa para comer sua comida e se não gostasse do que achasse quebraria tudo o que visse pela frente até que sua raiva passar. Eu torci que fosse a bendita fada porquê por mais que tivesse acessos de raiva ao não encontrar o que queriam, eram inofensivas.
Desci a escada com medo e o que eu encontrei com toda certeza não era uma fada, eu fechei os meus olhos, torci para que eu só estivesse com sono e vendo coisas por causa disso, porém quando eu abri os meus olhos o vampiro ainda estava na minha cozinha.
— Mas que porr — não cheguei a completar a frase, pois fui interrompida.
— Sem pânico humana, estou aqui porque sua presença está sendo solicitada pelo Rei Anthoni. — ele diz como se fosse a coisa mais normal do mundo.
Eu repassei tudo que eu fiz nos últimos anos e nada parecia ter sido desrespeito para um rei ter se irritado comigo.
— Como assim?! Solicitada? An? Para quê?! — indaguei já ficando nervosa, afinal os meninos logo acordariam e eu não queria que eles vissem o homem na nossa cozinha.
— Ai não é comigo, eu só vim passar a mensagem e é melhor ir por vontade própria ou vem alguém te buscar — a pronto, o cara quer falar comigo não sei por que e eu que tenho que me locomover, puf!
— Quando? — quanto mais rápido eu resolver isso, melhor.
— Amanhã!
— Amanhã eu não posso — não tinha a menor hipótese de eu deixar meus irmãos para ir lá, assim como não havia sentido em levar eles lá.
— Não me importo, é amanhã — após dizer isso ele sumiu, abusado.
O dia se passou normal considerando o acontecimento de hoje de manhã, espero que não seja verdade e que ninguém venha me buscar amanhã.
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Oii, espero que tenham gostado, se gostou comenta e não esquece da ⭐ bjs meus anjinhos ❤️.
Se verem algum erro ortográfico me avisem
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Encontrada E Seus Companheiros [Hiatus]
FantasíaExplicação do hiatus no último capítulo Emilly vive uma vida bem sossegada com sua mãe e irmãos, ia trabalhar e depois ia pra casa, já que no pequeno vilarejo onde morava não tinha muita coisa que pudesse ser feita. No festival de Los Felices ela é...