𝐏𝐫𝐨́𝐥𝐨𝐠𝐨

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Era uma sexta-feira e encontrava-me voltando da faculdade, em direção de casa

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Era uma sexta-feira e encontrava-me voltando da faculdade, em direção de casa. Um lugar que tinha se tornado um pouco estranho, desde a morte do meu pai, há três anos. Minha mãe sempre foi uma mulher simpática, educada e carinhosa, mas desde a morte do meu pai, ela se tornou protetora, até demais. Minhas amigas achavam que era apenas medo de me perder e eu concordava com elas.

– Mãe, cheguei! – Gritei enquanto entrava em casa.

– Estou na cozinha! – Minha mãe gritou de volta.

Fui em direção a cozinha e avistei minha mãe fazendo o almoço, ou terminando.

– Como à senhora está? – Perguntei e ela sorriu para mim. Um sorriso nervoso.

– Estou bem. Como foi a faculdade? – Questionou

– Foi bem. Tive quatro tempos de matemática e eu odeio matemática. – Respondi e ouvi minha mãe dar risada.

– Vai tomar um banho que o almoço está quase pronto. – Informou minha mãe e apenas concordei, antes de ir em direção ao meu quarto.

Coloquei minha mochila em cima da cama, arrumaria depois, e fui em direção ao banheiro. Estava me ensaboando, quando de repente dois olhos azuis surgiram na minha mente por breves milésimos. Assustada, acabei derrubando o sabonete. Mas não havia ninguém no banheiro, de onde eu imaginei dois olhos azuis? Peguei o sabonete e decidi terminar o banho logo.

– Estou morrendo de fome. – Comentei chegando à cozinha.

– Quando não está? – Perguntou minha mãe retoricamente.

Almocei com minha mãe, às vezes a mesma fazia algumas perguntas sobre a faculdade, mas eu era breve. Não conseguia tirar da mente aquele par de olhos azuis.

– Mãe, vou para o meu quarto, tudo bem? – Falei e ela concordou.

– Aconteceu algo? Você almoçou em silêncio, uma coisa que você só fica quando está doente. – Questionou minha mãe preocupada.

– Não, só estou um pouco cansada das aulas de matemática. – Inventei uma desculpa e logo saí dali.

Peguei meu notebook e sentei na cama, iria maratonar The Vampire Diaries, novamente. Era a vigésima vez que eu assistia essa série? Provavelmente, mas quem liga? Coloquei no primeiro episódio e comecei a assistir.

Estava a um tempo assistindo, até escutar um barulho no andar de baixo. Parecia um estrondo.

– Mãe? – Gritei, mas não recebi respostas. 

Saí do quarto e fui para a sala, não encontrei ninguém, então fui para a cozinha e encontrei um bilhete na geladeira:

"Espero que um dia me perdoe."

O que?

– Mãe? O que for que estiver fazendo, não tem graça! – Gritei procurando ela pela casa.

Até que ouvi um barulho no meu quarto e fui correndo até lá. Tinha uma luz azul emanando do meu notebook. Como sou burra e curiosa, me aproximei para ver o que era, só não esperava que a luz me cegasse.

Abri os olhos e eu estava em uma estrada? O que?

– Você está bem? – Perguntou uma voz familiar e me virei, pensando estar alucinando. Não era possível...

– Paul Wesley – Perguntei perplexa

Senti tudo a minha volta começa a rodar e apaguei. 

𝐏𝐚𝐫𝐭𝐢𝐜𝐞𝐩𝐬 - 𝐃𝐚𝐦𝐨𝐧 𝐒𝐚𝐥𝐯𝐚𝐭𝐨𝐫𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora