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Passou uma semana e nada de Dulce acordar .

Annie- E se acontecer algo com a Dul, Poncho? — perguntava em meio aos soluços do choro.

Poncho- Não vai acontecer nada, simplesmente NADA com ela, Annie. Já já vamos ter nossa Ardilla doidinha por ai novamente. Não se preocupe. — deitou Any em seu peitoral, e a aconchegou sobre seus braços.

Any- Eu quero que isso acabe logo!

Poncho- E vai acabar, mas se acalma por favor Any, não fica assim.

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Ucker foi visitar Dulce no hospital , pediu permissão para entrar na sala , e o médico fez uma exceção para ele .

Ucker apoiou sua cabeça sobre uma das mãos de Dulce e fechou os olhos, pedia a Deus para tira-lá daquele estado. Tudo estava silencioso, o ar gelado do quarto o fazia estremecer, aquele ambiente lhe desagradava. Seus pensamentos foram interrompidos por um barulho irritante e insistente, ele no mesmo instante olhou o monitor de batimentos cardíacos de Dulce e tinha apenas uma linha reta, o barulho vinha dali. O desespero foi involuntário. Ele apenas se levantou , correu até o corredor e gritou a enfermeira que veio correndo, logo com um médico.

Drº-  1 miligrama de penetrina. - disse ao fazer uma massagem cardíaca em Dulce.

Enfermeira- Colocado senhor! - se afastou com uma das seringas para jogar fora.

Ucker- O que está havendo? Salvem ela pelo amor Deus. - seu rosto já estava possesso de lágrimas, não sabia o que fazer, e muito menos o que pensar.

Drº- Senhor precisamos que saia do quarto. - Alguns outros enfermeiros entraram no quarto, e afastaram Ucker que resistia.

Ucker- Não quero sair daqui, me deixem com ela. - pedia ao ser forçado a sair do quarto. Ucker rendeu-se e saiu, apenas olhava pelo vidro e via todo o tumulto em cima de Dulce, eram fazendo massagem cardíaca e aplicando medicamentos na veia. Mas o pior ainda estava por vir, 4/5 minutos depois, todos se afastaram da cama e Ucker viu Dulce receber um choque que a fez sacudir o corpo, estavam tentando reanimar o coração de Dul. Ucker não se movia, estava totalmente estabilizado, olhava toda aquela cena e sentia seu corpo quase explodir por dentro. Tantas coisas lhe passavam pela cabeça, não podia perder Dul, não era a hora de perde-lá. A amava demais e ela precisava saber disso.

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