Um eclipse, um horário, um assassinato, um acidente fatal, e uma dúvida? Será que o felizes para sempre existe?
Na continuação de Predestinadas Juliana e Valentina irão perceber que o seu felizes para sempre, pode se transformar em um completo caos...
Com uma vida tranquila e pacata, Hanna consegue ser feliz com o mínimo que uma pessoa pode querer, tem seu trabalho como professora de educação infantil, ela consegue enxergar o melhor da vida, pode ver o futuro do nosso país naquelas crianças, pois serão nossos empresários, médicos, advogados, enfermeiros, professores e quem sabe até mesmo presidente. Hanna não mede esforços quando o assunto é sonhar e tornar sonhos reais.
Com muita simplicidade ela leva sua vida com leveza, sempre sorrindo não tem um dia se quer que o sorriso não esteja presente em sua vida, os professores até questionam se ela não tem nenhum problema, pois é impressionante o jeito que ela leva sua vida, seus alunos se tornaram parte de si mesma, eleita a melhor professora pela quinta vez seguida, ela simplesmente leva sua vida com os pés no chão.
Mora sozinha em um minúsculo apartamento em um bairro simples de São Paulo, para conseguir trabalhar ela pega dois ônibus e um metro e mesmo assim, o sorriso está em seu rosto, ninguém conseguiu até hoje despertar o amor no coração de Hanna, ela costuma dizer que seus alunos o preenche não deixando espaço para mais ninguém.
Hanna não conheceu seus pais pois, sua mãe morreu em seu parto, e o pai a abandonou no hospital, então sua infância foi resumidas em orfanatos, ela nunca teve a sorte de ser a adotada e mesmo assim, conseguiu ver amor nas coisas, cresceu estudou e formou realizando seu sonho, que seria dar carinho a crianças pois foi o que faltou em sua infância, ela pegou o que poderia amargar sua vida, e transformou em amor em seus dias.
Eu apresento a vocês Hanna M.
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Hanna Montez
São Paulo - 4 de julho ás 15:00 dia do acidente
Meu dia estava perfeito, digamos que muito produtivo, olhei às horas e me assustei, precisava almoçar, levantei pegando minha bolsa e saindo da sala dos professores, havia dado 4 aulas pela manhã e teria mais 3 aulas, meu trabalho era minha paixão, fazia tudo por amor as crianças, elas me faziam acreditar em um país melhor, todos os dias eu almoçava no restaurante da dona Joana, uma senhora que por anos me tratava como filha, todos os dias meu almoço era em seu humilde e simples restaurante.
Olhei para os lados e comecei atravessar a rua, pois o restaurante ficava do outro lado em frente à escola que eu dava aula, quando estava acabando a travessia sinto um impacto e tudo havia ficado escuro.
Dona Joana
Olhei ás horas me preocupei pois minha filha do coração estava atrasada para o almoço, quantas vezes disse para ela que a alimentação é importante, mais essa juventude, vou pedir ao meu filho que leve sua comida.
-Joana: Marcooos? (Chamo com a voz um pouco mais alta.) -Marcos: Oi mãe estou aqui. (Disse ele chegando perto de mim) -Joana: Hanna deve estar cheia de trabalho e ainda não veio almoçar, ela precisa ficar forte, vou fazer um marmitex e você leva para ela, tá bom? -Marcos: Claro mãe, aproveito e vejo ela um pouco. (Marcos sempre gostou de Hanna, agora não sei se e como irmã ou mulher)
Dou um sorriso e me viro para fazer sua marmita do jeito que ela gosta, quando ouço marcos gritar.
-Marcos: NÃOOOOOOOOO. (Vejo ele sair correndo para a rua).
Quando consigo enxergar a rua vejo Hanna caída meu coração já começa a disparar, tudo cai no chão e saio correndo, ao me aproximar a vejo estirada no chão, tinha sangue por todo lado, marcos a segura nos braços.
-Joanna: Alguém por favor chame uma ambulância. (Gritei em prantos) -Marcos: Mãe eu não sinto pulsação nela, faz alguma coisa, manda ela voltar para nós por favor? (Marcos estava desesperado)
Quando de repente a claridade daquele dia que até então estava lindo começa a sumir, e todos começam a olhar para o céu procurando o que havia acontecido, e ouço a voz de uma mulher que estava no meio daquela multidão que havia se formado em volta de Hanna.
-Um eclipse, é um eclipse olhem.
Olhei e realmente a lua estava entrando na frente do sol, eu nunca tinha visto algo do tipo, foi rápido e por um momento o silêncio se fez naquele lugar, só ouvia os soluços de Marcos pedindo Hanna que voltasse para ele, o sol começou a clarear aquele dia novamente, a lua se escondeu em algum lugar, foi quando ouvimos a ambulância chegando e o impossível acontecendo.
-Hanna: Aiii, onde estou? Quem é você, tira suas mãos nojenta de mim. -Marcos: Hanna você voltou? (Marcos falou sorrindo) -Hanna: Hanna? Quem é Hanna ? Você ficou louco, tira logo suas mãos de mim seu moleque.
Os paramédicos chegaram e pediram licença e que todos se afastassem, e Marcos sem entender nada, o por que Hanna havia sido tão grossa com ele, e por que ela não se lembrava de nada nem do próprio nome.
Eva Carvajal/Hanna Montez
Meu corpo todo estava doendo, parecia que um caminhão havia passado em cima de mim, e por que esse médico está me chamando de Eva, quem é essa Eva? Claro que sei quem é o nosso presidente, infelizmente eu sabia, esse detalhe eu poderia ter esquecido. Eu não parava de me questionar e que lugar era aquele, parecia um hospital como cheguei aqui, estava indo almoçar, meus questionamentos gritavam em meu subconsciente.
Médico
Me encostando na parede, como é possível ela estar viva, a segundos atrás não tinha nenhum sinal de vida em seu corpo, nem mesmo com as várias ressuscitações, ela não sabe onde estar acha que aqui é São Paulo, porém todas as outras perguntas estavam corretas, nunca em meus anos de medicina havia visto algo do tipo, Eva havia ressuscitado achando ser outra pessoa, eu precisava explicar para o Sr Leon, e como eu faria isso? Respirei fundo e comecei a caminhar para a sala de espera.
-Médico: Sr Leon preciso que o Sr me acompanhe por favor? -Leon: Claro Doutor, o que houve você é nosso médico a anos, pode ser sincero minha filha morreu? -Médico: Leon te tenho como um grande amigo, você sabe disso né? -Leon: Claro Roberto, agora me fala minha filha morreu pode falar? (Leon estava nervoso e alterado) -Médico: Sim sua filha morreu, porém calma pois ela ressuscitou, não me pergunte como que ainda não sei, vou fazer alguns exames, mais por hora você não pode vê-lá, ela simplesmente acha que está em São Paulo e acha ser outra pessoa, farei alguns exames para tentar entender se é algum tipo de amnésia.
Leon parecia não entender nada exatamente como eu, Lucía o abraçava tentando acalma-lo, eu pedi que ficassem ali que eu faria o melhor possível, me virei caminhando até o quarto onde Eva estava e pedi para fazer alguns exames, e fiquei em minha sala pesquisando e tentando entender tudo que estava acontecendo.