𝐒𝐍𝐀𝐊𝐄 𝐏𝐎𝐈𝐒𝐎𝐍 - 𝐇.𝐏𝐎𝐓𝐓𝐄𝐑

5.12 《𝑇𝑟𝑒𝑙𝑎𝑤𝑛𝑒𝑦 𝑖𝑠 𝑓𝑖𝑟𝑒𝑑》

9¾

○●Twelve●○

ADRIAN ERA BOM DE PAPO, ISSO VEGA NÃO PODIA NEGAR, DURANTE todo o tempo até agora ele tinha a mantido entretida com diversos assuntos. Tinha ido a Dedos de Mel primeiro para comprar doces, depois em uma loja que vendia artigos de Quadribol onde Vega comprou uma nova luva protetora, e Adrian lhe presenteou com um colar que tinha um pingente prata de uma Harpia, do Harpias de Holyheed quando disse que era seu time favorito.

— Você já me deu um presente de Natal. — disse Vega, quando saíram da loja.

— Um livro, e você me deu uma camiseta autografada do União de Puddlemere quando voltou do Natal. — justificou ele.

— O livro que você me deu era valioso.

— Não tanto quanto uma camisa autografada por um time inteiro. Só quero retribuir. Não gosta de presentes, é isso? Posso parar se não gostar.

— Eu gosto, mas quase a Sonserina inteira me mandou presentes no Natal, não tenho mais onde guardar nada.

— É o que nós Sonserinos fazemos, gostamos de agradecer com presentes. — Adrian deu de ombros. — Onde quer ir agora, Madame Poddifoot? — brincou.

— Nem pensar, aquele lugar me lembra a sala da Umbridge e eu já passo tempo demais lá.

— Imaginei que diria isso, também acho aquele lugar estranho. Mas agora falando sério, eu queria falar sobre algo com você Vega. — Adrian parou de andar e olhou para a garota.

— Ah, estou ouvindo. — Vega também parou.

— Acho que você já deve ter percebido que eu gosto de você, bem, desde que você entrou no time de Quadribol eu me apaixonei por você. E desculpa, é cedo eu sei mas, eu realmente gosto de você a muito tempo, e quero ter algo sério com você.

Vega arregalou os olhos.

— Tipo namorar?

— Exatamente isso.

"É agora" pensou. "Vamos Vega, você gosta ou não gosta dele?"

Pensou todos os momentos que já tinha passado com Adrian, em tudo que gostava nele, no que sentia por ele, e o que vinha em sua mente quando pensava nele. Ele era charmoso, tinha uns músculos que abençoado seja quem inventou Quadribol, também era inteligente, engraçado, fofo, gentil, sem dúvidas não faltavam adjetivos para o descrever, mas quando pensava em amor, em quem a fazia ter borboletas no estômago, quem a fazia sorrir, ou tornava difícil controlar as emoções... Adrian não a fazia sentir nada disso. Era mais algo como conforto, ela se sentia bem ao lado dele, mas... não era amor.