Serrinha - Madureira.
Alguns dias depois...
Não sei a quanto tempo estou presa nessa casa, Salomão até agora não veio me soltar, mandou uma mona vim trazer comida, roupa e produto de higiene pra mim, tentei fazer com que ela me soltasse mais a mona que calada estava, calada continuou, não me deu confiança nenhuma, nem responder às minhas perguntas, ela respondeu.
Tava ficando doidinha já, sou bicho solto legal e ficar presa é foda né ? Sei que já passou um bom tempo, mais não sei exatamente quantos dias foram, nos primeiros dias nem dormir, eu conseguia, agora que tô conseguindo descansar um pouco, mesmo assim qualquer barulho acordo achando que ele veio me soltar.
Acordei sentindo maior frio, levantei, peguei cobertor e voltei a dormir, quando o sol passou pela janela não teve como eu continuar dormindo, levantei, peguei às coisas, tomei banho, me vesti, comi e fiquei assistindo televisão.
Escutei barulho no portão, levantei, deu nem dois minutos e o outro passou pela porta, parou diante de mim, me analisando babado, tava com um ódio mortal da cara dele, não se manca não cara, me tratando igual bicho, querendo me prender, manter eu com ele a força.
Salomão: Pensou bem sobre a vida ? - perguntou com deboche, encarei ele puta pra caralho, bofe ainda tem coragem de debochar da minha cara.
Pâmella: Tu é maluco cara, surtado, tô com um ranço da tua cara, tu não tem noção. - meti sérinha.
Salomão: Fica com raiva não bebê, te avisei que comigo não tem essa de última forma, se não quiser ficar comigo avisa que eu te tranco mais uns dias pra tu refletir. - riu. - Mais e ai pô, essas uma semana aqui serviu pra tu pensar né ?
Pâmella: Serviu, serviu muito, pensei a beça, tu não sabe o quanto. - debochei. - Agora tu vai me soltar né ? Vai deixar eu meter meu pé.
Salomão: Meter o pé pra onde ? A partir de hoje tu mora aqui na Serrinha, já mandei trazer as paradas lá da tua casa, vai ficar aqui pô, vou te monitorar de ponta a ponta. - falou sérinho.
Pâmella: Não é assim não Salomão, eu tenho vida cara, trabalho, tu é maluco ? - ele concordou. - Tô falando sério e você nessa, de deboche.
Salomão: Também tô falando sério pô, vai ficar aqui na favela comigo, minha esposa agora. - gargalhei alto.
Pâmella: Tu é casado já cara, se manca.
Salomão: Sou mesmo pô, casado com a Danúbia e contigo também, minha segunda esposa. - se aproximou e eu recuei. - Tá com medo de mim ? Sou bicho não maluca.
Pâmella: Vi legal que não. - falei com sarcasmo. - Tu vai me forçar mesmo a ficar contigo né ? É isso mesmo ? - ele concordou. - Tá bom então, mais a partir de hoje eu vou fazer um inferno na tua vida.
Salomão: Tem problema não, te mostro o capeta. - fez legal pra mim. - Agora bora, vou te levar pra conhecer tua casa nova.
Fui com ele porque não tinha outra escolha, bofe entrou no carro, entrei em seguida e ele deu àquela volta na favela antes de parar diante de uma casa, até que era ajeitadinha entendeu ? Três andares, sendo um o terraço.
Descemos do carro juntos, ele entrou na casa comigo, me amostrou tudo, já tava arrumadinho com as minhas coisas, no andar de baixo ficava a sala, cozinha, banheiro e área, no andar de cima dois quartos, dois banheiros e um armário embutido na parede estilo closet.
Bofe me entregou a chave, me deu um beijo roubado e disse que ia pro plantão mais voltava pela tarde pra comer, só foi ele virar às costas que eu xinguei tudo que é nome, até dedo pra ele eu dei, filha da puta cara, desgraçado.
Entrei no quarto que ele disse ser o principal, meu celular tava em cima da cama, peguei o mesmo que tava desligado, quando liguei chegou várias mensagens, ligação perdida das garotas, entrei no grupo pra avisar que estava viva, expliquei o que o outro fez, Suzuki me gastou a beça dizendo que tinha avisado, já a Xam ficou mega preocupada comigo, queria vim aqui e tudo, eu que não deixei, bofe não gosta delas né ? Diz que são más influências pra mim, uó.
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AMANTE DO PRAZER [M] - DEGUSTAÇÃO
Random✖️Obra completa disponível na Dreame✖️ Não é preciso pisar nos outros. Muito menos se achar melhor que ninguém. Amar a si mesmo é saber que você pode quebrar a cara trezentas vezes, mas no fim sempre vai ficar tudo bem; Ninguém é forte o suficiente...