capítulo 30

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Sina deinert

-Você esta bem? - ele disse, assim que entramos os dois no carro

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-Você esta bem? - ele disse, assim que entramos os dois no carro. 

Noah ainda estava com o rosto repleto de raiva e parecia que iria sair do carro a qualquer momento para bater em Charles. 

-eu estou bem, sério - eu disse, tentando acalma-lo. 

Olhei em direção a entrada do restaurante e vi Charles saindo com ao nariz ensanguentado. Ele olhou em nossa direção com um sorriso debochado (mesmo que estivesse todo vermelho por conta do líquido espeço que escorria), mas seguiu na direção oposta, onde havia estacionado seu Porsche. 

-Idiota - noah disse e reparei que ele encarava Charles, assim como eu. 

-Nisso eu concordo com você - eu disse, rindo com ironia. 

Noah deitou a cabeça na parte de trás do banco e fechou os olhos, provavelmente tentando se controlar ou organizar seus pensamentos, era difícil saber.

-Desculpa a cena, acabei estragando tudo - ele disse, em tom tristonho. - Eu passei um tempão procurando esse restaurante.

Noah parecia falar consigo mesmo, mas achei fofo o fato de ter gastado tempo para encontrar um local bom para nosso almoço. 

Ele era um cara incrível em todos os aspectos. Educado, romântico e incrivelmente gato.

-Eu conheço um lugar legal - eu disse. - Não é elegante como esse aqui, mas lá tem uma pessoa que eu gostaria de te apresentar. 

Isso pareceu chamar a atenção de Noah que levantou o rosto e me encarou curioso. 

-Quem? - ele perguntou, agora seu olhar tinha um brilho novo. 

Eu dei de ombros e sorri, tentando fazer mistério. 

Sua expressão de bravo já tinha desaparecido aquela altura da conversa e agora ele parecia uma criança, com uma expressão inocente e cheia de curiosidade. 

Não consegui me conter e dei uma gargalhada. 

-Qual a graça? - ele perguntou, confuso. 

-Nada não. 

-Então... Para onde vamos? - ele questionou. 

-Ao infinito e além - eu disse, fazendo o gesto do Buzz Lightyear.

Consegui finalmente uma risada de Noah. Era mais fácil do que eu imagina arrancar dele aquele som tão genuíno. Toda vez que ele ria, o som me parecia familiar, como se eu já tivesse o ouvido em algum momento e de certa forma era reconfortante. Ele em si me acalmava.

-Você deveria rir mais, com certeza sua risada é a mais linda que eu já ouvi - eu disse, involuntariamente. 

O elogio fez com que o homem corasse e ficasse extremamente envergonhado. 

-Obrigada - ele falou baixinho. 

Eu sorri. Esse jeito dele me encantava de uma forma diferente.

-Vamos, ou ficaremos sem almoço - eu disse, mudando de assunto.

Ele ligou o carro e foi ouvindo atentamente as indicações que eu dava durante o percurso.

(5/10)

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